Ministerio ao Pé da Cruz

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Resgatando Vidas



Resgatando vidas 


Estudo da Palavra de Deus



FAZENDO PLANOS SEGUNDO VONTADE DO SENHOR
Provérbios 16:1

Esse verso é muito conhecido e citado, mas pouco praticado. Salomão nesse verso mostra o contraste entre o Senhor e o homem. Ele afirma o desejo humano de fazer e acontecer, mas entre o plano do homem está domínio do Senhor.
Penso que nesse começo de ano, você já traçou seus planos, afinal essa atitude traz motivação na vida. O senhor nos permite tal coisa faz bem.
Agora que precisamos e fazer nossos planos e colocar sob o altar do Senhor, para se pego de surpresas.
Nessa manhã quero com os irmãos aprender, porque resposta certa vem do Senhor.
1 O SENHOR AGE VISANDO UM PROPÓSITO DEFINIDO
A resposta do Senhor é certa, porque visa um propósito. Deus não faz nada apenas por fazer, cabe a nós entendermos isso. Salomão como um homem experiente e o que descobrir essa verdade. O Cristão também sabe que seus planos e desejo devem ser conferidos pelo Senhor. O Senhor dará resposta favorável, visando um propósito na vida de seu servo. Como Deus vai alguma coisa que tanto desejo que vai fazer mal.
Se Deus tem um propósito nos meus planos certamente a resposta virá, com finalidade certa. Hoje temos muitas pessoas forçando a barra com Deus com seus caprichos. Não devemos agir assim 2 Ts 1:11-12, Hb 6:7
2 O SENHOR NÃO AGE PRECIPITADAMENTE EM NADA
O Senhor dará resposta certa, porque não faz nada precipitado, todos nós agimos de forma precipitada, cometemos grandes erros por isso. Hoje tudo deve ser resolvido rapidamente, na podemos pensar, significa perder tempo. A maioria das pessoas quer tudo pra ontem, ainda afirmam.
O precipitar traz sérios problemas na vida profissional, sentimental, espiritual
Não temos paciência de esperar resposta do senhor, tomamos nossa própria decisão achando que estamos certos. Precisamos aguardar pelo Senhor.  Saul perdeu o trono por ser precipitado. 1 Sm 13:12-13 Pv 19:2
Jesus não precipitou em nenhum momento Jo 2:4
Para nossa felicidade Deus não responde de forma precipitado.
3 O SENHOR AGE COM PERFEIÇÃO EM SEU CAMINHO
Deus é perfeito por isso sua resposta não pode ser diferente. Salomão descobriu também isso, devemos entender que ser bem sucedido aceitar vontade de um Deus perfeito. Deus não erro como explicar resposta de Deus que tornaram um erro na vida de alguns. Deus quis assim, eu busquei o Senhor, foi da vontade de Deus, não acredito.
Existe da nossa parte negligência insistimos em fazer nossa vontade é claro. O Senhor nunca mudará seus caminhos é perfeito. Pela sua perfeição não existe resposta errada. O homem por ser imperfeito deseja realizar seus desejos qualquer forma. Andar com Deus implica em perfeição. No Senhor não existe falha, nós é que somos muito pequenos diante dele. Gn. 17:1 2 Sm 22:31
4 O SENHOR AGE VISANDO O MELHOR PARA SEUS SERVOS
Sabemos que Deus quer o melhor para seus servos não temos dúvida. A vontade de Deus o tempo dele visa em conceder o melhor. O grande problema é que não colocamos em prática na vida. O que é ruim nós buscamos por nossa própria conta. Somos conhecedor de vários textos, cantamos letãs com essa mensagem, o difícil é conseguir entender essa verdade.
Muitas vezes pensamos que Deus nos esqueceu que não responde nosso pedido, pelo contrário, Deus está livrando de coisa ruim. Você já pensou se Deus nos tivesse concedido todos nossos pedidos. Hoje também, nós gostaria de livrar muitos deles. Is 1:19 Sl 84:11
CONCLUSÃO: Portanto não devemos deixar de fazer nossos planos. O que devemos é estar aberta a resposta do Senhor seja ela positiva ou negativa.
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20/03/2012
JESUS, O DOGMÁTICO:
Dogmático: É aquele que defende a existência de verdades absolutas. Jesus Cristo mostrou-se dogmático em matéria sw religião, segundo o registro dos evangelistas. vejamos alguns exemplos.
1 - Quanto ao Conhecimento de Deus:
(MT 11:27) - Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
(JO 17:3) - E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
2 - Quanto ao Caminho para se chegar até Deus:
(JO 14:6) - Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.
(MT 7:14) - porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela.
3 - Quanto a Natureza Pecadora do Homem:
(MC 7:15) - Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai do homem é o que o contamina.
(JO 8:34) - Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado.
4 - Quanto a Possibilidade do Homem produzir a sua Própria Salvação:
(MT 19:25) - Ouvindo isto, os discípulos ficaram grandemente maravilhados e disseram: Sendo assim, quem pode ser salvo?
(MT 19:26) - Jesus, fitando neles o olhar, disse-lhes: Isto é impossível aos homens, mas para Deus tudo é possível.

(JO 6:44) - Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.
5 - Quanto a Possibilidade de servir a dois Senhores Simultaneamente:
(MT 6:24) - Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.
(MT 16:24) - Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.
6 - Quanto a Adoração de Deus:
(JO 4:23) - Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores.
(JO 4:24) - Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.

(MT 4:10) - Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.
7 - Quanto a Possibilidade de um Cristão perder a sua Salvação ou mudar de Senhor:
(JO 6:37) - Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.
(JO 10:29) - Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar.
8 - Quanto a Possibilidade de Satisfação Espiritual Fora de Jesus Cristo:
(JO 3:36) - Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus.
(JO 6:35) - Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede.
9 - Quanto a Certeza da Ressurreição do Corpo e o Julgamento Final:
(JO 5:28) - Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão:
(JO 5:29) - os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo.

(MT 25:46) - E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna.
10 - Quanto ao Amor de Deus pelo Pecador:
(JO 15:13) - Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos.
(JO 3:16) - Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
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20/03/2012
IMPLICAÇÕES NA VIDA DE QUEM TEM POSTO A MÃO NO ARADO
Lucas 9:62
Dos quatros evangelhos encontramos estas palavras de Jesus somente nesta passagem de Lucas. Nela Jesus deixa bem claro como é necessário o cristão superar os obstáculos que encontra na vida, quando está disposto a seguí-lo.

Todos nós sabemos que a vida cristã exige muita perseverança e determinação da nossa parte, nada é tão fácil. Surgem lutas por todos os lados, essa é a natureza da vida cristã, existe uma incompatibilidade entre o cristão e o mundo. Entre o espiritual e o carnal. Entre o reino de Deus e reino dos homens. Jesus foi categórico em afirmar que não é fácil ser seu seguidor.

Nossos valores não se ajustam aos valores de Deus, nossos caminhos não são os caminhos de Deus. Nossa vontade tão pouca a sua vontade.
Você pode estar dizendo: tudo isso já sei ou tenho ouvido, mas por que você está dizendo isso?
Porque parece que estamos vivendo e ouvindo um cristianismo diferente. Muitos de nós estamos embriagados, somos até levados a pensar que realmente a vida com Deus é um mar de rosas.
As músicas compostas somente falam de restituir, sou vencedor sem fazer nada, Deus vai dar o melhor. Ouvimos pouco sobre consagração, vida com Deus, tempo de oração, gastar tempo com a leitura da Palavra. Deus virou um Deus utilitarista. Deus vai nos dar isso, Deus vai nos dar aquilo, Deus vai nos enriquecer.
Jesus disse que o valor do Reino de Deus está oculto. Quem verdadeiramente descobre Jesus sabe realmente por que O segue se for preciso até a morte.
Quem decidiu colocar a mão no arado sabe que não será fácil. Nesta metáfora Jesus nos ensina algo significativo que gostaria de falar nesta manhã: quem coloca a mão no arado não olha para trás por quê?  Eu e você precisamos saber o que Jesus queria dizer:
  1. SABE QUE EXISTE PELA FRENTE MUITO TRABALHO.
O arado é um instrumento não muito fácil de conduzir, no entanto Jesus vivendo num mundo agrícola pode presenciar como era duro o trabalho de arar a terra. Jesus faz essa comparação para quem quer seguir e ser cidadão do reino de Deus. Uma realidade profunda do Reino de Deus, o trabalho é interminável, nada é fácil. Então ser cristão sem trabalho não condiz com os ensinamentos de Jesus. É preciso ter disposição, coragem para enfrentar a dureza dos terrenos pedregosos que encontramos. Temos muito que fazer, descanso só na presença de Deus. Hoje se fala num evangelho fácil sem trabalho. Jo 5:17 veja as palavras de Jesus. I Co 15:58 Paulo sabia que era preciso muito trabalho para cumprir a vontade de Deus. Hb 6:10
Na vida cristã não existe lugar para ociosidade. Mas somos chamados para trabalhar, o arado já está em movimento temos muito que fazer, os campos precisam ser semeados quem está disposto? 1 Co 15:10. Quem tem posto a mão no arado deve estar consciente dessa realidade na vida. Não ficar imaginado que tudo será um mar de rosas como temos visto em nossos dias cristianismo do receber sem fazer nada. Tudo é muito fácil Deus é obrigado a nos servir.
2. ESTABELECE METAS DEFINIDAS PARA SECUMPRIR.   
Quem está disposto a colocar a mão no arado sabe que precisa de muita atenção no trabalho, não distrair com nada, mas é preciso fixar metas, alvos para guiar e atingirmos. Da mesma forma na vida cristã quem vive sem meta não chega a lugar algum. Uma vida sem propósito se torna sem sentido dentro do reino. A grande maioria dos cristãos deixa de viver uma vida olhando para o alvo, Jesus nosso autor e consumador da fé.
Só atinge o alvo, completa a carreira quem estabelece metas definidas na vida. Não existe possibilidade de sobreviver na vida cristã quando não temos essa busca. Assim como o agricultor fixa no alvo para colher no futuro deve ser assim também com o cristão. Jesus deixa bem claro, olhar par trás nos leva ao fracasso e desvia nossa meta. Creio que um dos maiores desafios em nossos dias é estabelecer metas em Cristo. Lutarmos para atingi-las, porque muitos ensinamentos têm sido colocados nas igrejas para tirar nossa atenção e perdermos o rumo. Temos alguns exemplos bíblicos que não tiveram metas na vida embora chamados por Deus, para servi-lo. Saul foi um rei sem propósito, por isso teve um reinado fracassado. Sansão outro também por não ter metas na vida, terminou seus dias como cavalo virando pedra de moinho, sendo humilhado pelos filisteus. Judas viveu com Jesus, mas não aprendeu dos seus ensinamentos por não ter propósito, vendeu-o por trintas moedas. Hoje também não é difícil encontrarmos pessoas que não estabeleceram metas na vida com Deus olharam para trás, vivem atualmente uma vida fracassada em todos os aspectos.
Vamos firmar nossas metas diante de Deus, vamos pedir força e graça para que possamos chegar ao alvo estabelecido pelo Senhor. Fp 3:14, Hb 12:2, II Tm 4:6-7.

Deus quer contar com cada um de nós, mas para que isso aconteça precisamos renovar nossas metas a cada dia, para não cairmos no erro de olharmos para trás.
Metas para ver o templo novo terminado, metas de crescer, lotar aquele lugar consagrado ao Senhor, metas para alcançar nossas famílias, metas para fortalecermos mais na fé, metas de andarmos unidos.
3. NÃO OLHA PELO QUE SE FEZ, MAS AINDA O QUE ESTÁ POR FAZER
No reino de Deus não há vagas para aposentados, por mais que realizamos não é o suficiente. Ainda mais, mesmo fazendo tudo somos considerados inúteis. É bom ter sempre em mente que a missão só terá fim com a volta do Senhor Jesus. Quando olhamos para o que foi feito não podemos nos acomodar, mais sim alargar as fronteiras da nossa visão de reino de Deus e sempre avançar. Nunca descansar ou acomodar. Jesus certamente  estava ensinando essa lição, o que é bom que todo cristão aprenda. O cristianismo tem sua história construída nesta visão bíblica. Os nossos irmãos do passado colocaram a mão no arado, porque sabiam que muito havia para se fazer em relação à implantação do Reino entre os homens. Por causa disso fomos alcançados, pessoas se dispuseram a entregar suas vidas pela causa do evangelho. São tantos exemplos bíblicos ou da história de pessoas que foram maravilhosas, olhando para o que tinha que fazer. Deus nos chamou para também fazer nossa parte ou será que você já desistiu?
Olhar para o que já foi feito nos realiza, nos dá alegria, mas pensar no que temos ainda para fazer nos desafia. E o que é a vida cristã senão um constante desafio?
A primeira Igreja de Machado construiu uma linda história por saber que tem sempre algo para se fazer. Quantas pessoas alcançadas e salvas, quantos pastores e presbíteros que são filhos dessa igreja. Quantos benefícios para nossa cidade. Mas tudo isso foi possível pelo fato de construir essa visão do Reino de Deus. Não podemos ser simplistas dizendo que foi tudo muito fácil, talvez quantas críticas, quanta incredulidade, quanta falta de recurso... No entanto, irmãos que colocaram a mão arado, lançaram-se ao trabalho de coração, buscando fazer sempre mais a vontade de Deus. Ne 6:1-3. Fp 3:14, Jo 9:6
Os profetas estavam sempre prontos para realizar algo novo, não ficavam presos ao passado.
Cristo não olhava para o que tinha feito, mas para o que teria que realizar em nosso favor.

Paulo tinha sempre uma tarefa para cumprir, em prol do Reino de Deus.
A igreja sempre vai ter novos desafios, jamais pode parar no tempo.
Certamente eu e você não seremos a última geração até a volta de Cristo. Mas que precisa ficar bem claro que temos muito ainda por fazer. É bom firmar bem a mão no arado e não olhar para trás, porque Deus conta com cada um, com você, comigo.
CONCLUSÃO: Portanto, fomos chamados um dia a colocar a mão no arado, resta ainda saber: você está respondendo ao Senhor dignamente mesmo sabendo dessas implicações, que Jesus quer nos ensinar? É bom que cada um de nós responda de forma afirmativa como seguidor de Cristo. Que Deus nos abençoe.  
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20/03/2012
IMPEDIMENTOS NA CAMINHADA CRISTÃ
Hebreus 6:9-12
Introdução: A mensagem principal da Carta aos Hebreus, é apresentar a pessoa real de Cristo. Como aquele que deve ser nossa aspiração, é constância na caminhada da vida cristã.
O escritor tem por finalidade incentivar os cristãos da época, diante das perseguições, e dificuldade presentes no seu dia a dia. Não era um tempo fácil era preciso muita vontade determinação e fé. Diante dessa dura realidade muitos estavam desistindo da vida com Cristo. Outros esfriando voltando a vida de pecado de outrora.
Hoje em dia também não é difícil encontrarmos desistência, afastamento, frieza, desânimo nas Igrejas. Basta olharmos para o rol de membros das Igrejas. Que tristeza?
Quantos irmãos que a caminhada com Cristo durou pouco tempo?
Quantos que esfriaram na fé com decorrer do tempo?
Quantos perderam o entusiasmo do primeiro amor?
Precisamos tomar cuidado para não ocorrer no mesmo erro que precederam a vida de muitos que corriam com Cristo hoje não correm mais. Foram levados pela multidão e permitira que o diabo roubasse o que tinham de mais precioso a fé em Cristo.
É necessário que tenhamos uma compreensão correta do que é verdadeiramente viver para Deus, descobrir o propósito do contrário difícil mente seremos chegaremos até ao final em fidelidade e firmeza na fé.
É de nosso conhecimento essa afirmação; “a vida cristã não é fácil, o caminho estreito e difícil de seguir, o cristianismo não é para qualquer um, é preciso ter uma disposição gigantesca para servir a Deus”
Nesta passagem podemos fazer algumas considerações, o contexto e os acontecimentos desde o capítulo 5:11 o escritor nos chama atenção; para perigo presentes na vida cristã, que os irmãos não estava atentos. Que  no entanto pode nos levar ao fracasso.
Podemos aprender  com o texto lições e práticas, vamos considerar apenas três:
1) NEM SEMPRE TEMOS TIDO ZELO IMPRESCINDÍVEL A VIDA CRISTÃ.
Podemos constatar esse perigo na vida muitos cristãos. Depois que recebem a Cristo acomoda-se. Por essa razão não estão atentos ao grande perigo aque estão se expondo.
Notamos que não existe uma preocupação por parte dos cristãos quanto a ter   zelo na vida cristã. Não adianta negar que essa tem sido uma grande falha, damos brecha ao fracasso na carreira cristã.
O escritor adverte os cristão do seu tempo, ao considerar  e convencer que coisa boas está ligada a salvação. O falar dele era realçar que devemos atentar aquilo que pode tirar o brilho da nossa vida com Cristo.
Falta zelo quanto:
  1. Leitura da Palavra o prazer de meditar, nosso tempo disponível é ocupado com coisas banais nem vou citar a TV. Com isso crente enfraquecido na fé, sem firmeza para enfrentar o inimigo.
  2. Oração diária e constante, tempo de oração o fundamento da vida com Deus. Crente que não gasta tempo em oração é candidato ao fracasso e desânimo. Trocamos o poder pelo lazer
  3. Testemunho vivo e alegre
  4. Na comunhão com os irmãos, sinal reciproco de que amamos a Deus, Jesus disse em João 14:21.
  5. Nas atividades da Igreja. Esquecemos que a Igreja existe para nossa participação, tempo de compartilhar  com os irmãos gasta.
  6. No companheirismo da vida cristã, não temos o prazer de visitar una a outros.
  7. Cultivar uma vida de quebrantamento diante de Deus.
 Precisamos mudar o rumo do nosso foco, em trocar o sagrado pelo profano, em deixar de zelar mais pelas nossas coisas materiais do pela nossa própria vida com Deus.
O grande erro que temos cometido através da história cristã, e não percebemos que se faz necessário, vivermos um zelo extremado a vida com Deus.
Devemos nos espelhar nos mulçumanos, embora considerassem sua prática de fé contrária a nossa, mas devemos admitir que eles vivem um zelo que cada um de nós precisava viver.

Se não tivermos zelo não chegaremos a lugar algum, nem jamais poderemos afirmar como Paulo, completei a carreira e guardei a fé.

2) NEM SEMPRE CONSIDERO QUE SOU EU O DEPENDENTE, NÃO DEUS.

Nosso comportamento revela muitas que temos a pretensão de viver dessa forma. Quantos assim pensaram não pode existir outro caminho, a não ser a derrota. Somos exortados a viver uma constância dependência de Deus demonstrando firmeza em nossa vocação.
Poucos conseguem chegar a firmeza até o final da vida em Cristo. Porque vivem como se Deus dependesse deles. Na realidade a grande maioria serve a Deus com essa concepção. Os pastores e líderes vivem apelando para que os irmãos estejam sempre presentes nos trabalhos, que eles devem saber que são muito importantes diante de Deus. Passamos uma visão até parece que é Deus o dependente de nós para tudo, não nós que devemos sentir o privilégio de servi-lo.
  1. O centro da vida cristã, não é mais Jesus, sim o homem, os papeis e lugares estão inversos. Homem que dá ordem agora. Ordena a Deus e obriga a Deus em dar o melhor, curar, enriquecer e tudo mais......
  2. Deus precisa contar com sua vida, já não e mais eu que preciso contar com a graça, com a misericórdia de Deus, tudo mudou
  3. Deus depende do meu talento, toco bem, canto bem, quantos viraram estrelas, sem brilho e claro, sentem que nada pode ser realizado sem sua presença.
  4. Parece que Deus precisa dos meus favores, me sinto muito importante para depender Dele. Quantos vivem com essa concepção.
  5. Não existe realização alguma sem a total dependência do Senhor.
  6. Jesus falou que sem Ele nada podemos fazer.
Portanto se quisermos caminhar sem correr o risco de fracassar, temos que viver de forma clara e distinta, que somos eternos dependentes do Senhor.
Para manter o mesmo entusiasmo a mesma diligência, na vida com Cristo,  é preciso observar nossa vulnerabilidade.
Como é triste ver um cristão que perdeu a doçura e o brilho da vida com Cristo.
Começa agir com estranheza e frieza indiferença as coisas de Deus.
Devemos seguir o exemplo de Daniel, que manteve a mesma determinação em Deus, José que não negou sua fé e compromisso. João que acabou seus últimos dias exilados por causa de Cristo.
Foram homens que tiveram suas vidas em total dependência de Deus, jamais se afastaram em circunstância alguma.
Meu irmão viva esta verdade bíblica, jamais vai experimentar uma vida cristã pela metade.
3) NEM SEMPRE TEMOS POR  REFERÊNCIA OS EXEMPLOS POSITIVOS, SIM OS NEGATIVOS.
Não podemos negar esse tem sido o problema espiritual na vida de várias pessoas, chegando a ponto de abandonar sua fé. Sem contar que essa arama diabólica tem sido eficaz. Já notou como é fácil chegar a essa conclusão. Todo tipo de questionamento por causa dos maus exemplos. Nem um aplauso para o bom exemplo.  Valorizamos demais aquilo que deve ser ignorado, coisas que ao seu tempo nada acrescenta na vida.
Na Igreja tudo é motivo para concentrar naquilo que é negativo, mas nunca agrademos pelos exemplos positivos  dos irmãos qualidades como:
  1. Vida de dedicação a Cristo.
  2. Vida de testemunho que contagia
  3. Vida de compromisso
  4. Vida de firmeza na fé e constância
  5. Vida que encontramos companherismo
  6. Vida que têm uma longa caminhada na fé
  7. Vida que revela um amor na Igreja
  8. Vida experimentada por Deus.
  9. Vida cheia do Espírito Santo
 Esses devem ser o nosso exemplo, que nos motiva a trilhar mesmo caminho. Quantas pessoas que interrompe  a caminhado com Deus por causa dos maus exemplos.
Os discípulos não escolheram Judas que um exemplo negativo para cristianismo. Seguram a João e Pedro.
Paulo não se envergonhou do Evangelho por causa de seus dois companheiros que amou o século, mudaram de  rumo.
Na Igreja valorizamos por demais as coisas negativas, isso é um grande impedimento na vida para que fiquem concentrados nessas coisas.
Muitas vezes somos abençoados pela vida irmão e não valorizamos, mas um deslize do outro já é o suficiente para abandonar a fé.
O tempo é de pedir a Deus que nos conduz pela sua graça, que nos fixamos no olhar e valorizamos pessoas que são bênção em nossas Igrejas, não as que nunca nem querem compromisso.
Vida cristã é firmeza individual, compromisso levado a sério não pode permitir que terceiros coloquem entre eu e Jesus.
“Entre minha vida  e Jesus somente está cruz que me salvou. Entre eu e meu irmão está graça que transformou para poder caminhar juntos nunca atrapalhar”
Para sobreviver na vida cristã é necessário, olharmos para os exemplos de vida, que a bíblia enaltece. Ter como modelo aquelas pessoas que descobriu na vida que o viver é Cristo, e que procuram viver com dignidade o cristianismo. Do contrário corremos o risco de fracassar, e perder o rumo onde devemos chega, a presença do Pai.
Conclusão: Portanto meus irmãos sabemos que a vida cristã não é fácil. Fica mais difícil quando não observamos esses perigos presentes. Que sutilmente quer nos desviar da nossa vocação em Cristo. Sejamos vencedores. Amém!
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20/03/2012
Os Benefícios da Leitura Bíblica
Salmo 119.105 “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho.”
            Deus deixou sua Palavra, a Bíblia Sagrada ao seu povo para que, por meio dela seu povo viesse a alimentar-se espiritualmente. Da mesma forma como Deus enviava o pão dos céus ao israelitas quando peregrinavam em direção à terra prometida, hoje o Senhor continua enviando alimento espiritual, através de sua palavra enquanto peregrinamos nesta terra em direção ao lar celestial.
            Abaixo seguem-se sete motivos para nós, cristãos lermos sua Palavra a cada dia.

1
Ela nos tornará cristãos mais fortes

            Ninguém deseja ser fraco, quer seja física ou espiritualmente. Os “jovens” de 1João 2.14 já não eram mais “filhinhos”, eram fortes, porque a Palavra de Deus permanecia neles e eles haviam vencido o maligno. Isto significa que haviam se alimentado da Palavra de Deus e não estavam mais sendo constantemente derrotados pelo pecado e pelas tentações. Existe somente um modo para se crescer e fortalecer-se espiritualmente: a leitura e o estudo da Palavra de Deus.
            Geralmente as pessoas que fracassam espiritualmente  têm um denominador em comum: a negligência da leitura da Palavra de Deus. Todos estes fracassos (e conseqüente infelicidade) poderiam ter sido evitados, se houvessem aprendido a ler e estudar a Palavra de Deus constantemente.

2
Ela nos dará certeza da salvação

            A primeira  necessidade de um cristão é adquirir certeza absoluta de sua salvação. Ela as vezes parece boa demais para ser verdade. Por isso uma das primeiras dificuldades que um novo convertido encontra, depois que se afasta um pouca da pessoa que o conduziu a Cristo, é abrigar algumas dúvidas a respeito da salvação. A única fonte visível desta certeza é a Bíblia. Mas de que vale ela, se ele não a lê? As promessas e garantias que são feitas por Deus serão de pouco valor, se permanecerem encerradas entre as páginas da Bíblia. Os cristãos precisam tê-las gravadas em suas mentes. E foi para isto que a bíblia foi escrita.  Notemos 1João 5.13: “Escrevi-lhes estas coisas, a vocês que crêem no nome do Filho de Deus, para que vocês saibam que têm a vida eterna.”
            O cristão que tem uma certeza sólida que é filho de Deus, que Ele é o seu Pai celestial, possui as bases para viver uma vida cristã sadia. A grande maioria das pessoas que vivem sobrecarregadas de temores, preocupações e outras fraquezas emocionais, geralmente não em certeza da salvação e de que Deus está cuidando dela. Ninguém poderá ter certeza das coisas de Deus enquanto se limitar aos seu próprios pensamentos, pois como a Bíblia ensina, o conceito de Deus não vem pelo muito pensar, mas pela “sabedoria de Deus” - a Bíblia (1Co 1.21). A Bíblia também afirma que “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e incorrigível. Quem o entenderá? (Jr 17.9). Se alguém deseja a certeza da salvação, então deve começas a ler a Bíblia regularmente - é a única fonte de onde pode-se obtê-la.

3
Ela nos dará confiança e poder na oração

            Quando você se torna um cristão, passa a ter um relacionamento com Deus, e esse relacionamento inclui um diálogo. Mas como sabemos que Ele nos ouve? Porque Ele afirma em sua Palavra, em inúmeros textos. A passagem de 1João 5.14,15 ensina que podemos orar com a confiança de que Ele nos ouve. Em João 15.7 o Senhor Jesus promete: “Se vocês permanecerem em mim e as minhas palavras em vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será concedido”. Isto significa que a leitura da Palavra de Deus (que é o modo que a Palavra de Deus permanece em nós) nos concede poder na oração, pois ao estudarmos sua Palavra, ficamos familiarizados com a vontade de Deus, e consequentemente aprendemos a orar com eficácia.

4
A purificação dos pecados

            A Palavra de Deus tem efeito purificador na vida do cristão. O Senhor Jesus disse: “Vocês já estão limpos, pela palavra que vos tenho falado” (Jo 15.3). Em outra ocasião o Senhor orou assim: “Santifica-os na verdade; a Tua palavra é a verdade” (Jo 17.17). A Bíblia tem o poder de purificar o crente que a estuda.
            Se você é um crente novo, precisa saber o que é e o que não é pecado aos olhos de Deus. Deus não nos abandona a mercê de nossos pensamentos. Ele diz: “De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra” (Sl 119.9) O estudo bíblico nos purifica e nos adverte contra o pecado. Ou a Bíblia nos afasta do     pecado ou o pecado nos afasta da Bíblia.

5
Ela produzirá paz

            Uma das evidências da nova vida com Deus é a paz que sentimos no coração, mesmo quando as circunstâncias ao nosso redor só inspiram preocupações e temores. O Senhor Jesus disse: “Eu lhes disse estas coisas para que em mim vocês tenham paz...” (Jo 16.33). O que torna esta afirmação mais relevante é o fato de que o Senhor deu esta mensagem a seus discípulos pouco antes do tumulto que culminou com sua crucificação. Ele desejava que seus discípulos tivessem paz mediante suas palavras, exatamente quando estavam para enfrentar aquela crise iminente. A quase dois mil anos o povo de Deus tem se fortalecido para as crises da vida, lendo e estudando a Bíblia.

6
Ela nos capacitará a testemunharmos de nossa fé

            A maioria das pessoas que encontramos desconhecem quase que totalmente os conceitos bíblicos. Muitas têm dúvidas ou indagações, e precisam de orientação de alguém que conheça a Bíblia. Atualmente a maioria dos cristãos são superficiais com relação ao conhecimento da Palavra de Deus, desta forma, isto gera também um testemunho superficial. É dever de todo cristão ter um conhecimento básico da Palavra de Deus e saber explicá-la.  Como sua Palavra nos diz: “...estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vocês, fazendo-o todavia com mansidão e temor” (1 Pe 3.15,16). O único modo de responder ao que nos indaga, ao que zomba ou ao pesquisador sincero que busca o conhecimento da verdade, é nos prepararmos por meio da leitura e estudo diário da Bíblia.
            Ninguém pode transmitir aos outros aquilo que não sabe. Quase todo o crente dar fruto, e testemunhar de Cristo a outros de maneira positiva, mas isto é totalmente impossível se ele não tiver, pelo menos, um conhecimento elementar da Palavra de Deus. A Bíblia afirma que o Espírito Santo nos fará lembrar da Palavra de Deus no momento oportuno (Jo 14.26), porém como o Espírito nos lembrará daquilo que não lemos?

7
Será uma garantia de sucesso e nos orientará nas decisões da vida.

            Todo mundo quer ter sucesso na vida. É por isso que os livros que ensinam como vencer na vida são tão populares hoje em dia. Ninguém leria um livro que ensinasse a fracassar. Há uma interessante passagem bíblica em Josué 1.8: “Não cesses de falar deste livro da lei; antes media nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo a tudo quanto nele está escrito; então farás prosperar o teu caminho e serás bem sucedido”. A meditação diária da Palavra de Deus produz sucesso. E certamente assim aconteceu com Josué.
            A Bíblia também nos orienta a tomarmos decisões com sabedoria, conforme o Salmo 119.105: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho”. Os princípios de Deus nos servem de guia, quando temos de tomar decisões.   
            Examinando o Salmo 1, encontramos a fórmula para uma vida bem sucedida: “bem aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta à roda dos escarnecedores. Antes o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita dia e noite. Ele é como árvore plantada junto à corrente de águas, que no devido tempo, dá o seu fruto, cujas folhas não caem. Tudo o que fizer prosperará”.
            Infelizmente a maioria dos cristãos crêem que estão “ocupados demais” nos seu dia-a-dia, para revigorarem a mente com a Palavra de Deus. O que não percebem é que ter tempo é uma questão de preferência, e que a longo prazo, um momento devocional não custaria  nada, pois o restante do dia será com certeza mais proveitoso, do que se negligenciasse a leitura bíblica.
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20/03/212
CUMPRIR NOSSA MISSÃO É PRECISO
Marcos 16:14-18
Jesus agora ressurreto aparece aos discípulos, e lhe deu uma missão dar continuidade      ao seu ensino. Eles deveriam pregar seu evangelho, somente eles poderiam cumprir tal missão.
A morte não foi o fim da sua pregação apenas a concretização da primeira parte do propósito de Deus. Agora os discípulos seriam as pessoas com quem Deus contaria para concretização final do seu plano para humanidade.
Com a mesma simplicidade de Jesus o evangelho deveria alcançar todo mundo. Mesmo sendo muito contestado, perseguido não poderia parar era preciso continuar e chegou até nossa geração, que devemos dar continuidade.
A ordem está dada a cada cristão na atualidade, aqueles que foram alcançados, devem alcançar outros, essa é a natureza do cristianismo. Só quem experimentou compartilha dessa necessidade urgente. Então a quem está ecoando a mesma ordem hoje, que significa para cada um de nós nesta noite.
Nessa ordem de Jesus aos discípulos aprendo que:
A evangelização é uma missão na vida do cristão fundamentada nessas características como:
1. UMA MISSÃO PESSOAL JAMAIS INTRANSFERIVEL
A ordem de Jesus foi bem clara aos discípulos, a missão era para eles. Não era para outra pessoa, somente eles tinha o dever de continuar falando que Cristo havia realizado em suas vidas, e como foi realizada. A missão foi dada a Eles, pois eram testemunho do poder e ação de Cristo. Agora o desafio era para eles tinham que colocar em prática, que nos aprenderam tr6es anos com Jesus.
Hoje o desafio está sobre nossa geração nossa convocação chegou e não podemos decepcionar o mestre. A mesma ordem ecoa por toda história do cristianismo e nosso ouvido pode ouvir as mesmas palavras de Jesus.
Deus quer contar com você agora o chamado e para você mesmo que entregou sua vida a Cristo. Somente você pode prosseguir e semear a mesma mensagem que te alcançou, lembra!
Não podemos nos fazer de surdo e não assumir nossa responsabilidade. O mundo nosso família, nosso vizinho, nossa rua, nosso bairro, nossa cidade,. não temos necessidade de ir para África.
Lembre-se Deus que contar com você, para concretizar seu projeto.
2. UMA MISSÃO ONDE PODEMOS TER TANTO SUCESSO COMO FRACASSO
Ao cumprir nossa missão, não podemos ficar pensado no sucesso ou no fracasso que possa ocorrer. Jesus deixa bem claro que podemos ser bem sucedido ou não, não depende de nós, sim da outra parte. “Quem crer será salvo sucesso alcançado, ou quem não crer será condenado fracasso”
Não temos porque ficar triste ou envergonhado, mas somente cumprir a missão em forma obediência. Jamais podemos sentir que foi em vão nossas palavras até porque quem perde não somos nós, sim quem rejeita a salvação, um dia tuas palavras servirão de peso contra ele.
O cristão não salva ninguém nem condena ninguém, sim o testemunho da Palavra de Deus.
Quantas cristãos pensa que sua pregação não será ouvida e será ouvida, isto é muito imprevisível. Pois quem conhece a necessidade dos homens é Deus. Aqueles que rejeitam estão dizendo não para o amor eterno de Deus, não sua proposta. E aqueles      que dizem sim certamente serão bem aventurados.
Não podemos avaliar as pessoas pela aparência, julgando quem vai aceitar ou que vai rejeitar não podemos ter essa pretensão. Nosso achar não serve para Deus, sim nossa disponibilidade em evangelizar. Judas viveu com Jesus e rejeitou a salvação, o ladrão no apagar das luzes, preste ao seu fim aceitou a salvação, assim como seu companheiro de roubo também disse não.
Vamos pensar nessa realidade para saber evangelizar e assim cumprir nossa missão com vontade e alegria.
3. UMA MISSÃO CARACTERIZADA PELA AUTORIDADE ESPIRITUAL
Jamais a evangelização são palavras vazias, que não traz sentido ou mudança para aqueles que ouvem. Jesus afirmou que um sinal estaria com os discípulos, esses sinais seria a diferença na vida daqueles que falam em seu nome.
Evangelizar é muito mais que falar, mas é falar com autoridade de Deus. Essa autoridade não existe por acaso não Ela é o poder do evangelho. Não outra missão com tamanha autoridade como evangelização, porque ela confronta tanto as forças visíveis e invisíveis
Autoridade que liberta do poder demoníaco, que livra de todo tipo de cilada, ou seja, todos os obstáculos serão vencidos pelo poder da palavra de autoridade.
A promessa de Jesus é para que não intimidasse com coisa alguma. Toda autoridade me foi dada no céu e na terra, é essa autoridade que ele nos envia ao mundo e pregar
Atos acompanhados com poder - Simplicidade com sabedoria- Fraqueza em força - Impossível transformado no possível Pessoas presas pelo diabo são liberdade
Não estamos falando de uma autoridade, humana local civil militar, mas sim uma autoridade dos céus, incomparável. Aquela que Deus quer exercer através de você meu irmão. Pense naquelas pessoas que você ama que pode ocupar os bancos vazios. Não seja acomodado, mas incomode as pessoas evangelizando.
CONCLUSÃO: Portanto Evangelizar não é apenas falar, mas falar com o respaldo de Deus. Lembre-se somente pela evangelização tirar as pessoas que caminha para inferno e coloca-la no céu com Cristo.
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20/03/2012
CORRESPONDER AO CHAMADO DE DEUS OU TORNAR-SE REBELDE
Hebreus 10:26-31

INTRODUÇÃO: É preciso que entender que somente duas opções são proposta por Deus, na vida espiritual, que são elas:
A primeira corresponder ao nosso chamado em Cristo, que é viver segundo o propósito de Deus, ou seja, uma vida que demonstre todo o nosso empenho em fazer e vontade e agradar e Deus. Tornando nos obediente aos seus mandamentos, dignos da nossa vocação.
A Segunda não corresponder ao chamado de Deus, tornando nos rebeldes deliberados, não levar em conta que ele nos julgará segundo nossa rejeição, sobre aquilo que foi trazido ao nosso conhecimento e alcance.
Nesse texto o escritor está preocupado com os irmãos daquela época, estavam persistindo em viver segundo seus padrões não ao que Cristo os chamou. Por isso estavam chamando juízo para si. Estavam brincando com fogo consumidor.
Quando optamos em fazer nossa vontade na vida com Deus, não resta nenhuma alternativa a não ser, esperar julgamento de Deus.
Hoje em dias presenciamos as mesmas atitudes, por parte de pessoas que afirmam a crer em Cristo, estão até servindo numa igreja, mas vivem deliberadamente pecando, desonrando o nome do Salvador.
Então para evitar pensar dessa forma ou viver nessa decadência, vamos aprender três lições nesta noite.
1.PODEMOS ENALTECER OU DEPRECIAR O REAL VALOR DO CALVÁRIO
A responsabilidade cabe a cada cristão, compreender e valorizar obra de Cristo ao nosso favor, ou simplesmente desconsiderar todo a magnitude desse ato maravilhoso. Jogar no lixo toda beleza concedida ao nosso favor.
O que é depreciar é viver uma conduta que não condiz com o Evangelho. É não considerar o grande preço que Cristo pagou no Calvário. Hoje temos pessoas dizendo que é Evangelho que batizou e faz parte de determinada Igreja, ao mesmo vive aprovando toda conduta e prática contrária ao ensinamento de Cristo.
Temos hoje igreja e Evangelho para todo tipo de perversidade.
Hoje não é Evangelho que transforma mais as pessoas, mas as pessoas querem transformar o Evangelho para justificar seus pecados. Ex. Deus aceito gays com naturalidade.
Prostitutas também foram amadas por Cristo, sim, mas foram orientadas mudar de vida.
Toda forma de pecado seja qual for Deus não aceito. Porque tornaria em vão o sacrifício de Cristo.
Enaltecer e engrandecer são honrar o nome de Cristo, é tornar uma testemunha viva, consciente do nosso chamado. É considerar toda história e plano da salvação de conformidade com Escrituras.
É considerar não merecedor da graça. É ter o coração grato a Deus por toda vida.
O que não é possível é conciliar as duas coisas. Ou vivemos para mortos para o pecado e vivemos para Deus, ou vivemos para o pecado esquecemos Deus.
2. NÃO EXISTE ESPECTATIVA MAIS ATERRORIZANTE EM TER DEUS COMO ADVERSÁRIO.
O escritor deixa bem claro, essa experiência negativa na vida daqueles que não leva Deus a sério. Deus sempre revelou como misericordioso, mas também como fogo consumidor.com Deus não se brinca. Ele não essa liberdade para ninguém.
O perigo que todos nós corremos em não considerar a seriedade de Deus. já ouvi muitas pessoas dizerem que Deus é amor, mas não completa que Ele também é juiz.
Ele é o mesmo que diz para não tomar seu santo nome em vão.
A pessoa que está nesse estado corre o risco de Ter Deus como adversário.
Nunca tomam uma decisão com Deus. Vive levando a vida mais ou menos.
Indivíduo que afirma que são Salvo, mas estão longe da Igreja arrolada no pecado.
Outros tinham até ministério, mas trocaram por nada, simplesmente abandonaram
Outros que gozaram da comunhão da Igreja, mas atualmente vivem zombando, depreciando
Toas essas pessoas são adversário de Deus, ou seja, a guerra está perdida.
Jesus disse quem não é por mim é contra mim.
Viver com adversário de Deus é viver na iminência da morte. Estar à procura do fogo.
Já está sentido o cheiro de carne assada, é sentir as chamas ardendo sobre o próprio corpo.
Quero lhe dizer quantos se encontra nesta fileira, milhões e milhares, que rejeitaram a Cristo fizeram opção de em ser adversários de Deus. Hoje para eles já não resta esperança, nem milagre      para mudar o rumo das as coisas. Pois deixaram passar a oportunidade.
3. ENTRE O LEGÍTIMO E FALSO DEUS REMOVERÁ AO SEU TEMPO.
Não podemos nos enganar, pois Deus é único que pode separar o legítimo do falso. As vezes ficamos indagados, querendo saber o que é falso, o que é legítimo. Erramos por viver pensado dessa forma. Cabe cada um de nós vivermos aquilo que legítimo que a Palavra nos ensina que devemos prezar por tal verdade.
Quanto a texto nos dá pista que existem aqueles que fizeram da verdade de Deus mentiras. Por isso o Deus que sabe e pode separar fará isso ao seu tempo. Devemos deixar para Deus resolver tal situação.
Hoje em dia aquilo que é legítimo tem tronado obsoletos nas vidas das pessoas, mesmos os cristãos.
O trigo é joio é muito parecido por isso só Deus conhece quem são os jóio e quem é o trigo.
Ser um cristão legítimo digno do Reino de Deus e saber portarem neste mundo não misturando as coisas.
O Falso aqui são aqueles que dizem que são, mas nunca foram.
Outros até são estão vivendo como aqueles que não são cristãos.
Não podemos correr o risco e nem viver dessa forma.
Devemos afirmar como Paulo tudo que sou, devo a graça de Cristo.
Como cristão precisamos rever nossa posição diariamente para não repetir esses erros.
CONCLUSÃO: Portanto fomos chamados por Deus, para correspondermos à sua grandeza. Como Igreja cabe cada um de nós avaliarmos nossa posição em Cristo, se realmente estamos vivendo segundo sua vontade diariamente. Para não desprezamos tudo que recebemos ao nosso favor pela sua bondade. Amém! 
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20/03/2012
CORRESPONDER AO CHAMADO DE DEUS OU TORNAR-SE REBELDE
Hebreus 10:26-31

INTRODUÇÃO: É preciso que entender que somente duas opções são proposta por Deus, na vida espiritual, que são elas:
A primeira corresponder ao nosso chamado em Cristo, que é viver segundo o propósito de Deus, ou seja, uma vida que demonstre todo o nosso empenho em fazer e vontade e agradar e Deus. Tornando nos obediente aos seus mandamentos, dignos da nossa vocação.
A Segunda não corresponder ao chamado de Deus, tornando nos rebeldes deliberados, não levar em conta que ele nos julgará segundo nossa rejeição, sobre aquilo que foi trazido ao nosso conhecimento e alcance.
Nesse texto o escritor está preocupado com os irmãos daquela época, estavam persistindo em viver segundo seus padrões não ao que Cristo os chamou. Por isso estavam chamando juízo para si. Estavam brincando com fogo consumidor.
Quando optamos em fazer nossa vontade na vida com Deus, não resta nenhuma alternativa a não ser, esperar julgamento de Deus.
Hoje em dias presenciamos as mesmas atitudes, por parte de pessoas que afirmam a crer em Cristo, estão até servindo numa igreja, mas vivem deliberadamente pecando, desonrando o nome do Salvador.
Então para evitar pensar dessa forma ou viver nessa decadência, vamos aprender três lições nesta noite.
1.PODEMOS ENALTECER OU DEPRECIAR O REAL VALOR DO CALVÁRIO
A responsabilidade cabe a cada cristão, compreender e valorizar obra de Cristo ao nosso favor, ou simplesmente desconsiderar todo a magnitude desse ato maravilhoso. Jogar no lixo toda beleza concedida ao nosso favor.
O que é depreciar é viver uma conduta que não condiz com o Evangelho. É não considerar o grande preço que Cristo pagou no Calvário. Hoje temos pessoas dizendo que é Evangelho que batizou e faz parte de determinada Igreja, ao mesmo vive aprovando toda conduta e prática contrária ao ensinamento de Cristo.
Temos hoje igreja e Evangelho para todo tipo de perversidade.
Hoje não é Evangelho que transforma mais as pessoas, mas as pessoas querem transformar o Evangelho para justificar seus pecados. Ex. Deus aceito gays com naturalidade.
Prostitutas também foram amadas por Cristo, sim, mas foram orientadas mudar de vida.
Toda forma de pecado seja qual for Deus não aceito. Porque tornaria em vão o sacrifício de Cristo.
Enaltecer e engrandecer são honrar o nome de Cristo, é tornar uma testemunha viva, consciente do nosso chamado. É considerar toda história e plano da salvação de conformidade com Escrituras.
É considerar não merecedor da graça. É ter o coração grato a Deus por toda vida.
O que não é possível é conciliar as duas coisas. Ou vivemos para mortos para o pecado e vivemos para Deus, ou vivemos para o pecado esquecemos Deus.
2. NÃO EXISTE ESPECTATIVA MAIS ATERRORIZANTE EM TER DEUS COMO ADVERSÁRIO.
O escritor deixa bem claro, essa experiência negativa na vida daqueles que não leva Deus a sério. Deus sempre revelou como misericordioso, mas também como fogo consumidor.com Deus não se brinca. Ele não essa liberdade para ninguém.
O perigo que todos nós corremos em não considerar a seriedade de Deus. já ouvi muitas pessoas dizerem que Deus é amor, mas não completa que Ele também é juiz.
Ele é o mesmo que diz para não tomar seu santo nome em vão.
A pessoa que está nesse estado corre o risco de Ter Deus como adversário.
Nunca tomam uma decisão com Deus. Vive levando a vida mais ou menos.
Indivíduo que afirma que são Salvo, mas estão longe da Igreja arrolada no pecado.
Outros tinham até ministério, mas trocaram por nada, simplesmente abandonaram
Outros que gozaram da comunhão da Igreja, mas atualmente vivem zombando, depreciando
Toas essas pessoas são adversário de Deus, ou seja, a guerra está perdida.
Jesus disse quem não é por mim é contra mim.
Viver com adversário de Deus é viver na iminência da morte. Estar à procura do fogo.
Já está sentido o cheiro de carne assada, é sentir as chamas ardendo sobre o próprio corpo.
Quero lhe dizer quantos se encontra nesta fileira, milhões e milhares, que rejeitaram a Cristo fizeram opção de em ser adversários de Deus. Hoje para eles já não resta esperança, nem milagre      para mudar o rumo das as coisas. Pois deixaram passar a oportunidade.
3. ENTRE O LEGÍTIMO E FALSO DEUS REMOVERÁ AO SEU TEMPO.
Não podemos nos enganar, pois Deus é único que pode separar o legítimo do falso. As vezes ficamos indagados, querendo saber o que é falso, o que é legítimo. Erramos por viver pensado dessa forma. Cabe cada um de nós vivermos aquilo que legítimo que a Palavra nos ensina que devemos prezar por tal verdade.
Quanto a texto nos dá pista que existem aqueles que fizeram da verdade de Deus mentiras. Por isso o Deus que sabe e pode separar fará isso ao seu tempo. Devemos deixar para Deus resolver tal situação.
Hoje em dia aquilo que é legítimo tem tronado obsoletos nas vidas das pessoas, mesmos os cristãos.
O trigo é joio é muito parecido por isso só Deus conhece quem são os jóio e quem é o trigo.
Ser um cristão legítimo digno do Reino de Deus e saber portarem neste mundo não misturando as coisas.
O Falso aqui são aqueles que dizem que são, mas nunca foram.
Outros até são estão vivendo como aqueles que não são cristãos.
Não podemos correr o risco e nem viver dessa forma.
Devemos afirmar como Paulo tudo que sou, devo a graça de Cristo.
Como cristão precisamos rever nossa posição diariamente para não repetir esses erros.
CONCLUSÃO: Portanto fomos chamados por Deus, para correspondermos à sua grandeza. Como Igreja cabe cada um de nós avaliarmos nossa posição em Cristo, se realmente estamos vivendo segundo sua vontade diariamente. Para não desprezamos tudo que recebemos ao nosso favor pela sua bondade. Amém!  
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20/03/2012
A BONDADE DE DEUS E A INESPERADA REAÇÃO DE JONAS
Jonas 4:1-5
Jonas é um dos profetas mais conhecido, devido a sua estadia no ventre do peixe. Conhecido como uma pessoas totalmente incompreensível, desobediente ao chamado do seu Deus. No entanto confessa uma fé nesse Deus, quando é pressionado pelo os marinheiros, por causa de sua indiferença diante da tempestade.
Quem afinal é Jonas: Nascido na região da Galiléia, viveu no século VIII a.C. citado pela primeira vez no livro de 2 Reis 13:19-25, viveu na mesma época dos profeta Amós e Miquéias. Seu nome significa pomba.
Deus deu uma ordem para Jonas profetizar contra a grande cidade de Nínive, capital as Assíria conhecida como um povo terrível, cruel contra seus inimigos, um povo maldoso.
Jonas tinha toda razão do mundo para não querer aceitar essa missão, ir até Nínive pois significava suicídio, mas que Ele não sabia que Deus domina sobre todos e tinha uma grande surpresa para Jonas e uma grande salvação para os Ninivitas.
O resultado de uma cidade toda arrepender e crer no Senhor foi uma missão extraordinário. Mesmo vendo sua missão ser bem sucedida, Jonas demonstra uma grande magoa contra Deus, ainda pede sua morte.
Diante desses fatos podemos aprender nesse texto de Jonas lições que nos evita ocorrer no mesmo erro desse profetas estranhos e mau humorado.
1) JONAS CRÊ CORRETAMENTE E REAGE INDIFRENTEMTE DIANTE DA ORDEM DE DEUS.
Mesmo tendo sua origem num povo que sabia quem era Deus, qual era missão dos profetas, Jonas certamente desde sua infância é ensinado a crer e obedecer esse Deus, que na história do seu sempre manifestou a seu favor. Jonas confirma essa verdade quando os marinheiros faz uma pergunta sobre qual era seu Deus. Ele responde com clareza que era seu Deus, como identifica pela sua crença. Jonas faz uma confissão de fé. No verso 9 do capítulo primeiro. Tudo se confirma quando a sorte recaí sobre Jonas.
Jonas demonstra uma reação de alguém que crê, mas certa forma vive e age de maneira incoerente. Isso é o grande perigo que muitos cristão não atente.
? Hoje em dia quantos confessa a Cristo aparentemente, mas não assume. Uma vida consagrada, servindo, lutando pela causa do Reino de Deus
? Quantos que diz crer mas seu testemunho é péssimo diante dos homens
? Quantas afirmação temos visto por pessoas, que pecado é relativo.
? Quanto cré em Deus mas não muda de atitudes
? Quantos cristãos apoiando a prática do homossexualismo.
? Quanto reagem com normalidade diante das injustiça
? Quanto não ouvem da palavra mas não obedecem
? Quantos não estão envolvidos com evangelismo, ministério de oração de libertação
? Muitos tem crido somente naquilo que lhe convém.
? Pessoas dizem que crê, não participa da Igreja, não quer compromisso
São caraterísticas semelhante a Jonas, embora declare e confessa uma fé em Deus, mas reage de forma incompreensiva. Demonstrando que estão longe de Deus, se julgam conhecedor e pertencente a Deus.
Não aceita a soberania de Deus, vive como lhe apraz.
2) JONAS FOI AGRACIADO PELA COMPAIXÃO E NEGA TER COMPAIXÃO
Não difícil encontra pessoas semelhante a Jonas nas Igrejas evangélica, pessoas que não aprenderam o verdadeiro cristianismo. Como profeta Jonas não poderia demonstrar uma reação estúpida como fez.
Ele declara que Deus trem toda compaixão, com todas pessoas, começando por Ele próprio. É atitude do egoísta, que somente conhece é vê sua necessidade. Quantas pessoas esquisita encontramos em seus relacionamento com o próximo não demonstra compaixão. Mas revela até ódio em sua manifestação em relação aos outros.
Assim como Jonas não conhecia seu Deus, também quantos cristão não conhece a Cristo. Aquele que usou de compaixão com todos, rejeitava o pecado, mas amava a qualquer pecador.
? Crente que participa da Santa Ceia, mas não tem compaixão
? Pessoas que precisou de compaixão mas não reconhece
? Não é capaz que esquecer coisas, episódio quebrou relacionamentos
? Faz oração pedindo o favor de Deus, mas não usa de compaixão.
? Foi perdoado por causa da compaixão, mas não libera o perdão.
? Jonas não aceitou Deus Ter compaixão dos Ninivitas.
? Falta compaixão nos lares
? No trabalho quantos patrão chefes sem compaixão dos funcionários
? Nas escolas, quantas maldade
? Nos hospitais, quantos casos de maldade
? Casa de idosos, asilos, nas penitenciárias
Ele esqueceu rapidamente o favor de Deus, esqueceu que o Deus que revelou é cheio de compaixão.
Jesus contou a parábola do Bom Samaritano, para nos ensinar que devemos ter compaixão e demonstar a qualquer pessoas em qualquer circunstâncias.
Vivemos numa sociedade intolerante, que não usa de compaixão com ninguém, por pouco se mata, tortura, o semelhante.
A Igreja não pode caminhar nessa direção, nem aprender desse conceito. Sim caminhar como nosso Salvador que foi uma pessoas cheia de compaixão
Maldade já temos muitos praticando, porque vivem dominados pelo maligno. Precisamos como povo de Deus ser o exemplo tendo compaixão.
Cristianismo sem compaixão, não existe, cristão sem compaixão é uma afronta contra Deus.
Como Jonas que demonstrou um comportamento contrário, que deveria demonstar, temos visto por parte de muitas Igrejas e cristão.
Pedimos a Deus, que livre de termos essa atitudes, mas que nos faça, homens e mulheres chios de compaixão.
3) JONAS TINHA GRANDE EXPECTATIVA DE DESTRUIÇÃO DE NÍNIVI, MAS DEUS DE GRANDE SALVAÇÃO.
Jonas assentou-se, acomodou bem, para ver o grande espetáculo Nínivi sendo destruída por Deus. Ele queria ver fogo descendo do céu, e consumindo Nínivi e seus habitantes que profeta destruidor.
Jonas não pediria a morte em sua oração, se sua expectativa tivesse realizada.
Que tipo de pessoa, capaz de orar e reclamar com Deus, pelo que sua pregação não foi cumprida por Deus.
Deus frustou a expectativa de Jonas, porque houve arrependimento dos Ninivitas. Deus não pode ser incoerente, quanta a sua promessa do perdão.
Jonas fica revoltado contra Deus, não entende os caminhos nem os planos de Deus. O profeta Isaías afirma que os caminhos de Deus, não são os nossos caminhos, nem seus pensamentos os nossos pensamentos. Como Jonas reagiu diante da mudança da sentença contra Nínive.
Mais uma vez o profeta mostrou que não conhecia, como Deus trabalha, como Ele tem prazer na salvação dos povos.
? Quantas vezes não aceitamos o arrependimentos de pessoas que consideramos que não merecem.
? Quantas vezes desejamos até a morte de pessoas indesejadas
? Não aceitamos a idéia de salvação para algum grupo
? Quantas vezes afirmamos que determinada pessoa não merece salvação
? Muitas vezes nem falamos de Cristo para indivíduos que achamos que não vão aceitar mesmo Jesus.
? As prostitutas, os assassinos, os ladrões, achamos que não pode ser salvos.
Não podemos rotular as pessoas, nem classificá-las, como aqueles que merecem ou não da salvação.
Porque os samaritanos não recebera a Jesus, os discípulos quiseram destruir aquela aldeia, mas Jesus disse que Espirito dele era outro de salvar não destruir.
Jonas pensava que salvação era bênção exclusiva do seu povo. Como algumas Igreja que julgam serem melhor que as outras, e ainda deter a salvação como sua propriedade.
São os Jonas atuais, que também desejam que os demais serão destruídos, porque não fazem parte de seu grupo. Da mesma maneira que Jonas demonstrou não conhecer seu Deus. Hoje quantos grupos também não conhecem o Jesus da Bíblia, embora afirmam que conheça. Vivem com Jonas enganados quantos ao poder e vontade de Deus.
É muito fácil destruir, para quem não teve parte na criação, nem deseja ajudar pois dá trabalho.
Paulo o apóstolo afirma que Deus quer que todas pessoas chegue a conhecimento da verdade em Cristo, seja salvos.
Diante dessa declaração não podemos desejar a destruição de qualquer pessoas, mas sim devemos ser instrumentos para sua salvação.
Temos muitas vezes agido como Jonas agiu, se faz necessário pedir a Deus que mude nosso conceito, antes que nos transformemos num Jonas, profetas da destruição não da salvação.
Nossa cidade bairros e não precisa da salvação de Jesus Cristo. Essa é a expectativa de Deus

Conclusão: Como Igreja somos chamados em Cristo, não para viver em desacordo com os planos e vontades de Deus como Jonas. Mas que cada um de nós possa ser um profeta em nome de Cristo, para salvação muitas pessoas na certeza do poder do Evangelho anunciado que anunciamos. Amém
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21/03/2012
COMO ACHAR TEMPO COM DEUS ?
Gastar tempo em nosso período devocional é como se não estivéssemos fazendo nada, comparado a algo mais "produtivo"... Em outras ocasiões, nosso "apetite" pelo Senhor é tão pequeno que escolhemos assistir televisão, ler um livro, ou fazer inúmeras outras atividades...
Lucas 10.38 - 42
[38] Indo eles de caminho, entrou Jesus num povoado. E certa mulher, chamada Marta, hospedou-o na sua casa.
[39] Tinha ela uma irmã, chamada Maria, e esta quedava-se assentada aos pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos.
[40] Marta agitava-se de um lado para outro, ocupada em muitos serviços. Então, se aproximou de Jesus e disse: Senhor, não te importas de que minha irmã tenha deixado que eu fique a servir sozinha? Ordena-lhe, pois, que venha ajudar-me.
[41] Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas.
[42] Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.
Maria escolheu......
Boa parte..... Maria escolheu com base em seu discernimento de valores.
POR QUE NÃO DEDICAMOS MAIS TEMPO A DEUS ?
Por vezes não sabemos que decisão tomar e o que fazer com nosso tempo, ficando assim perdidos.
Muitas vezes preferimos assistir televisão, ler um livro, ou fazer inúmeras outras atividades.
A idéia de gastar longos períodos a sós com Deus, além de ser "coisa de preguiçosos", também é insensibilizar-se perante as prementes necessidades do mundo. No entanto o oposto é verdadeiro.
Êxodo 24.15-18
[15] Tendo Moisés subido, uma nuvem cobriu o monte.
[16] E a glória do SENHOR pousou sobre o monte Sinai, e a nuvem o cobriu por seis dias; ao sétimo dia, do meio da nuvem chamou o SENHOR a Moisés.
[17] O aspecto da glória do SENHOR era como um fogo consumidor no cimo do monte, aos olhos dos filhos de Israel.
[18] E Moisés, entrando pelo meio da nuvem, subiu ao monte; e lá permaneceu quarenta dias e quarenta noites.
Mateus 4.1-2
[1] A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
[2] E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome.
O QUE ACONTECE QUANDO PASSAMOS TEMPO COM DEUS ?
Cap. 24 e 34 de Êxodo: Duas vezes Deus levou Moisés ao Monte...
Êxodo 34. 5 -11
[5] Tendo o SENHOR descido na nuvem, ali esteve junto dele e proclamou o nome do SENHOR.
[6] E, passando o SENHOR por diante dele, clamou: SENHOR, SENHOR Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade;
[7] que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado, ainda que não inocenta o culpado, e visita a iniqüidade dos pais nos filhos e nos filhos dos filhos, até à terceira e quarta geração!
[8] E, imediatamente, curvando-se Moisés para a terra, o adorou;
[9] e disse: Senhor, se, agora, achei graça aos teus olhos, segue em nosso meio conosco; porque este povo é de dura cerviz. Perdoa a nossa iniqüidade e o nosso pecado e toma-nos por tua herança.
[10] Então, disse: Eis que faço uma aliança; diante de todo o teu povo farei maravilhas que nunca se fizeram em toda a terra, nem entre nação alguma, de maneira que todo este povo, em cujo meio tu estás, veja a obra do SENHOR; porque coisa terrível é o que faço contigo.
[11] Guarda o que eu te ordeno hoje: eis que lançarei fora da sua presença os amorreus, os cananeus, os heteus, os ferezeus, os heveus e os jebuseus.
Moises foi transformado por aqueles dias na presença de Deus. O texto diz que sua face resplandecia por ter falado com o Senhor.
Êxodo 34.29-35
[29] Quando desceu Moisés do monte Sinai, tendo nas mãos as duas tábuas do Testemunho, sim, quando desceu do monte, não sabia Moisés que a pele do seu rosto resplandecia, depois de haver Deus falado com ele.
[30] Olhando Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que resplandecia a pele do seu rosto; e temeram chegar-se a ele.
[31] Então, Moisés os chamou; Arão e todos os príncipes da congregação tornaram a ele, e Moisés lhes falou.
[32] Depois, vieram também todos os filhos de Israel, aos quais ordenou ele tudo o que o SENHOR lhe falara no monte Sinai.
[33] Tendo Moisés acabado de falar com eles, pôs um véu sobre o rosto.
[34] Porém, vindo Moisés perante o SENHOR para falar-lhe, removia o véu até sair; e, saindo, dizia aos filhos de Israel tudo o que lhe tinha sido ordenado.
[35] Assim, pois, viam os filhos de Israel o rosto de Moisés, viam que a pele do seu rosto resplandecia; porém Moisés cobria de novo o rosto com o véu até entrar a falar com ele.
Até o Senhor Jesus passou 40 dias sozinho no deserto, onde ganhou batalhas espirituais que estabeleceram o alicerce de seu ministério público.
Mateus 4.1-2
[1] A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
[2] E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome.
Antes de escolher seus doze discípulos, Jesus passou uma noite em oração.
Lucas 6.12-15
Beneficios de Gastar tempo com Deus
(2 SAMUEL Cap: 12)
[1] O SENHOR enviou Natã a Davi. Chegando Natã a Davi, disse-lhe: Havia numa cidade dois homens, um rico e outro pobre.
[2] Tinha o rico ovelhas e gado em grande número;
[3] mas o pobre não tinha coisa nenhuma, senão uma cordeirinha que comprara e criara, e que em sua casa crescera, junto com seus filhos; comia do seu bocado e do seu copo bebia; dormia nos seus braços, e a tinha como filha.
[4] Vindo um viajante ao homem rico, não quis este tomar das suas ovelhas e do gado para dar de comer ao viajante que viera a ele; mas tomou a cordeirinha do homem pobre e a preparou para o homem que lhe havia chegado.
[5] Então, o furor de Davi se acendeu sobremaneira contra aquele homem, e disse a Natã: Tão certo como vive o SENHOR, o homem que fez isso deve ser morto.
[6] E pela cordeirinha restituirá quatro vezes, porque fez tal coisa e porque não se compadeceu.
[7] Então, disse Natã a Davi: Tu és o homem. Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Eu te ungi rei sobre Israel e eu te livrei das mãos de Saul;
[8] dei-te a casa de teu senhor e as mulheres de teu senhor em teus braços e também te dei a casa de Israel e de Judá; e, se isto fora pouco, eu teria acrescentado tais e tais coisas.
[9] Por que, pois, desprezaste a palavra do SENHOR, fazendo o que era mal perante ele? A Urias, o heteu, feriste à espada; e a sua mulher tomaste por mulher, depois de o matar com a espada dos filhos de Amom.
[10] Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto me desprezaste e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para ser tua mulher.
[11] Assim diz o SENHOR: Eis que da tua própria casa suscitarei o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres à tua própria vista, e as darei a teu próximo, o qual se deitará com elas, em plena luz deste sol.
[12] Porque tu o fizeste em oculto, mas eu farei isto perante todo o Israel e perante o sol.
[13] Então, disse Davi a Natã: Pequei contra o SENHOR. Disse Natã a Davi: Também o SENHOR te perdoou o teu pecado; não morrerás.
[14] Mas, posto que com isto deste motivo a que blasfemassem os inimigos do SENHOR, também o filho que te nasceu morrerá.
[15] Então, Natã foi para sua casa. E o SENHOR feriu a criança que a mulher de Urias dera à luz a Davi; e a criança adoeceu gravemente.
[16] Buscou Davi a Deus pela criança; jejuou Davi e, vindo, passou a noite prostrado em terra.
[17] Então, os anciãos da sua casa se achegaram a ele, para o levantar da terra; porém ele não quis e não comeu com eles.
[18] Ao sétimo dia, morreu a criança; e temiam os servos de Davi informá-lo de que a criança era morta, porque diziam: Eis que, estando a criança ainda viva, lhe falávamos, porém não dava ouvidos à nossa voz; como, pois, lhe diremos que a criança é morta? Porque mais se afligirá.
[19] Viu, porém, Davi que seus servos cochichavam uns com os outros e entendeu que a criança era morta, pelo que disse aos seus servos: É morta a criança? Eles responderam: Morreu.
[20] Então, Davi se levantou da terra; lavou-se, ungiu-se, mudou de vestes, entrou na Casa do SENHOR e adorou; depois, veio para sua casa e pediu pão; puseram-no diante dele, e ele comeu.
[21] Disseram-lhe seus servos: Que é isto que fizeste? Pela criança viva jejuaste e choraste; porém, depois que ela morreu, te levantaste e comeste pão.
[22] Respondeu ele: Vivendo ainda a criança, jejuei e chorei, porque dizia: Quem sabe se o SENHOR se compadecerá de mim, e continuará viva a criança?
[23] Porém, agora que é morta, por que jejuaria eu? Poderei eu fazê-la voltar? Eu irei a ela, porém ela não voltará            para mim.
[24] Então, Davi veio a Bate-Seba, consolou-a e se deitou com ela; teve ela um filho a quem Davi deu o nome de Salomão; e o SENHOR o amou.
[25] Davi o entregou nas mãos do profeta Natã, e este lhe chamou Jedidias, por amor do SENHOR.
[26] Entretanto, pelejou Joabe contra Rabá, dos filhos de Amom, e tomou a cidade real.
[27] Então, mandou Joabe mensageiros a Davi e disse: Pelejei contra Rabá e tomei a cidade das águas.
[28] Ajunta, pois, agora o resto do povo, e cerca a cidade, e toma-a, para não suceder que, tomando-a eu, se aclame sobre ela o meu nome.
[29] Reuniu, pois, Davi a todo o povo, e marchou para Rabá, e pelejou contra ela, e a tomou.
[30] Tirou a coroa da cabeça do seu rei; o peso da coroa era de um talento de ouro, e havia nela pedras preciosas, e foi posta na cabeça de Davi; e da cidade levou mui grande despojo.
[31] Trazendo o povo que havia nela, fê-lo passar a serras, e a picaretas, e a machados de ferro, e em fornos de tijolos; e assim fez a todas as cidades dos filhos de Amom. Voltou Davi com todo o povo para Jerusalém.
Tempo gasto com Deus ---> Receptividade à Sua vontade
Também aumenta nosso amor por Ele e nos fortifica para que ministremos a outros.
Deus não considera desperdicio de tempo quando examinamos nossas vidas em Sua presença, consideramos nossos pecados, a direção a tomar nossas vidas, nossos valores e o que faremos com o restante dos anos que teremos a nossa frente.

Gastar Tempo com Deus:
Parar e refletir e definir as alterações que se farão necessárias
Mateus 6.31-33

Batalha Espiritual



BATALHA ESPIRITUAL

Ef 6:10 - 20

Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do Diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne e sim, contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau, e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis. Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça. Calçai os pés com a preparação do evangelho da paz; embraçando sempre o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos, e também por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra para com intrepidez fazer conhecido o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador em cadeias, para que em Cristo eu seja ousado para falar, como me cumpre fazê-lo.

Quando estourou a Segunda Guerra Mundial, o conhecido John Stott era bem jovem, com idade de alistar-se no Exército. Contudo, ele se recusou a entrar no Exército Britânico e a participar da guerra. O pai de Stott, um médico que havia se alistado para combater ao lado dos aliados, ficou extremamente revoltado com o filho e cortou as relações com ele. Só depois que Stott tornou-se pastor conhecido, e começou a pregar na capela de All Souls, na Inglaterra, é que um dia, finalmente, seu pai, comovido, o procurou. Seu pai não aceitava que, naquele momento de crise para o país, as convicções pacifistas de Stott o impedissem de lutar pela sua Pátria.

Pacifismo ou guerra espiritual? - Sem entrar no mérito da questão do pacifismo, queremos apenas usar essa ilustração para dizer que não há lugar para pacifistas na guerra espiritual em que a Igreja está envolvida. A Bíblia diz que estamos num combate, estamos no meio de uma escaramuça. Não é de estranhar que no Novo Testamento a Igreja quase sempre é descrita com uma linguagem oriunda do campo militar. Muita gente hoje fala em Igreja, inclusive há essa idéia muito popular de que a Igreja é um grande hospital onde as pessoas vêm para que sejam curadas. Não queremos descartar esse lado, cremos que o Novo Testamento nos dá base para afirmar que há espaço entre o povo de Deus para a cura interior. Aliás, muita gente vê a Igreja desta maneira, como um grande sanatório, onde nossas esquizofrenias espirituais são tratadas pelo pastor ou por uma equipe.

O problema com essa visão é que ela não leva em consideração que, no Novo Testamento, a Igreja é vista como um exército que marcha, um exército que está em plena campanha, um exército que está em batalha. Há muitos que estão na Igreja há tantos anos esperando para que sejam curados de suas feridas. Talvez o que esteja faltando seja uma palavra como: “Irmão, toma a tua armadura e vai para o campo de combate”. Há irmãos que são doentes profissionais na Igreja. Estão ali e vão ficar ali a vida toda. Na realidade, o quadro de Igreja que vemos no Novo Testamento é o de uma Igreja militante. Não é por acaso que os nossos teólogos entendem a Igreja como sendo a Igreja militante e a Igreja triunfante. Militante porque está em luta, está em combate, está em conflito, contra as hostes do mal, contra o pecado, e contra o mundo.

Entendendo o contexto de Efésios 6 - O texto lido é o mais detalhado do Novo Testamento sobre a militância da Igreja, sobre o seu conflito com as hostes das trevas. Antes de analisar esse texto propriamente dito, para aprender dele o conceito do apóstolo Paulo quanto ao conflito cristão e à guerra em que estamos envolvidos, é importante entender a situação em que o apóstolo escreveu estas palavras. Seguindo regras simples de interpretação, observamos que quando vamos pregar sobre um texto, ou quando vamos estudar uma passagem, é sempre bom levar em conta o quadro maior. E aqui, no caso desse texto em particular, isso é extremamente importante. Essa passagem tem sido mal usada por pessoas que defendem as mais loucas idéias que você possa imaginar na área de conflito ou batalha espiritual. Contudo, quando nos colocamos dentro do contexto e da perspectiva da carta, temos uma visão privilegiada do ponto de vista do autor.

Não é mistério para ninguém que quando Paulo escreveu a carta aos Efésios estava preso em Roma, mas, mesmo assim, desejava confortar os que sabiam da sua prisão. Não sabemos exatamente todos os detalhes. A carta aos Efésios é uma das que mais se revestem de mistérios, especialmente no que respeita ao propósito de Paulo ao escrevê-la. Pessoalmente, cremos que ele a escreveu para explicar à Igreja de Éfeso, e talvez a outras Igrejas da região, o fato de que Deus havia permitido que ele, mesmo sendo o apóstolo designado para pregar aos gentios, tivesse sido lançado na prisão de Roma, ficando impedido, assim, de realizar o seu ministério. É isso que ele diz no capítulo 3, no verso 13: “Portanto, vos peço que não desfaleçais nas minhas tribulações por vós, pois nisso está a vossa glória” O propósito de Paulo era mostrar que aquilo que para os efésios, e possivelmente para as Igrejas daquela região, era motivo de dúvida, questionamento ou perturbação, na realidade representava a glória deles. E ele faz isso expondo a doutrina da Igreja, mostrando o propósito de Deus para a Igreja.

No capítulo primeiro, mostra como Deus, em Cristo, reuniu todas as coisas, apresentando a Igreja como representação disso; ele mostra como, em Cristo Jesus, a Igreja foi abençoada com toda a sorte de bênção espiritual e foi selada pelo Espírito Santo (vs. 3). No segundo capítulo, ele mostra que Deus fez isso em termos práticos, chamando-nos pela graça quando estávamos mortos em ofensas e pecados. Depois, ainda no segundo capítulo, ele mostra a união de judeus e gentios formando um único povo, a Igreja, desfazendo a diferença ou barreira entre judeus e gentios. Deus não tem dois povos. Deus tem um único povo: a Igreja, que é composta de judeus e gentios convertidos. No terceiro capítulo, Paulo fala da sua função, como apóstolo, no propósito eterno de Deus de revelar o mistério de Cristo que outrora havia estado oculto, mas que tinha sido revelado através dos apóstolos e da pregação da Palavra, na vinda do Senhor Jesus. Paulo mostra que estava sofrendo exatamente por causa disso, e que o sofrimento dele fazia parte desse eterno propósito de Deus; e nisso estava a glória dos efésios e de tantos quantos lessem a carta que, possivelmente, era uma carta circular. E, a partir daí, ele fala, no quarto capítulo, sobre a unidade da fé através do ministério dos apóstolos, dos profetas, dos evangelistas e dos pastores e mestres. Ainda no quarto capítulo, ele começa a traçar as implicações práticas de tudo que ele havia feito, mostrando, a partir da metade do capítulo, como os efésios deveriam andar, à luz desse contexto. Então ele trata da santificação, uma vida pura diante de Deus. No quinto capítulo, trabalhando na mesma direção, Paulo trata da vida conjugal. No sexto capítulo, ele fala sobre a criação de filhos, sobre a vida na sociedade, e, por fim, conclui exortando a Igreja a se preparar contra as astutas ciladas do inimigo. Os efésios ouviram tantas coisas maravilhosas a respeito do que eles eram em Cristo Jesus, do que Deus providenciou para eles, do plano eterno; e certamente devem ter ficado tão cheios de alegria e de gozo que Paulo sentiu a necessidade de dizer: “irmãos, nós ainda não chegamos lá, vocês vão encontrar oposição no mundo para viver como Igreja de Deus, para experimentar em termos práticos, definidos, completos tudo isso que Deus tem para vocês”. Ele disse então: “irmãos, vocês vão encontrar oposição, não de homens de carne e sangue como nós, mas dos principados e potestades que estão nos lugares celestiais que querem nos destruir. Portanto, vocês têm que tomar toda a armadura de Deus para poder resistir às tentativas dessas forças que hão de tentar impedi-los na carreira cristã”. Então, quando olhamos para o capítulo 6 de Efésios, particularmente os versos 10 a 20, com a perspectiva da carta como um todo, à luz da eclesiologia de Paulo nessa Carta, algumas lições se tornam evidentes para nós no que respeita à questão da batalha espiritual. Em primeiro lugar, devemos ver que o propósito de Paulo no capítulo seis é ensinar a Igreja a resistir. Esse é o seu ponto principal. Não é difícil provar isso. Se vocês derem uma olhadinha no texto que lemos, a ordem principal é: “ficai firmes”. O imperativo aparece três vezes, no versos 1, 13 e 14 “Ficai firmes” é a exortação de Paulo.

Combate ou resistência? - Essa passagem tem sido descrita por alguns como sendo uma convocação ao combate. Contudo, ela seria melhor descrita como uma exortação a que a Igreja resista. Outra coisa que a gente observa é que o soldado cristão, aqui descrito, está numa posição de defesa. O soldado que é descrito aqui, a partir inclusive da descrição das armas que lhe são dadas, não está partindo para o combate, para conquistar novos campos ou para assaltar o inimigo, ou para derrubar uma trincheira. Na realidade, ele já conquistou, já venceu, já colocou o pé em território inimigo. O que ele tem que fazer é resistir firme, esse é o peso da passagem que se coaduna com tudo que nós vimos até agora. A Igreja, na Carta aos Efésios, já é vitoriosa, já está assentada com Cristo nos lugares celestiais, como Igreja invencível e imbatível. Cristo já venceu todas as batalhas por ela. Paulo começa a tratar dessa batalha (Ef 6:10) dizendo: “Sede fortalecidos no Senhor e na força do Seu poder”. Essa expressão aparece no capítulo primeiro, quando Paulo ora, no verso 18, para que fossem iluminados os olhos do entendimento daquela Igreja e o coração para que soubessem qual era a esperança da vocação deles, qual era a riqueza da glória da herança dos santos e qual era a suprema grandeza do seu poder para com os que crêem, segundo a eficácia da força do Seu poder.

Assim, Paulo exorta a Igreja a que se apodere da vitória de Cristo, daquele poder que ressuscitou Cristo dentre os mortos e O colocou à direita de Deus nos lugares celestiais. Portanto, o guerreiro que está descrito aqui já é vencedor, já conquistou, já colocou o pé no solo inimigo. O que Paulo manda é que esse guerreiro resista às tentativas do inimigo de recuperar aquilo que ele já perdeu e que foi tomado pelo nosso Capitão, o Senhor Jesus. Estamos destacando esse ponto porque uma das ênfases do movimento de “Batalha Espiritual”, que vamos considerar mais detalhadamente, é que a Igreja deve entrar em conflito direto com os principados e potestades. Eles mudaram as coisas. Para eles, não somos nós que somos caçados pelo Diabo; antes, nós é que temos que sair caçando o Diabo. Mas vejam que o que Paulo está dizendo nesse texto não é isso. Ele está dizendo é que nós já somos vencedores. Mas ainda assim, o movimento de “Batalha Espiritual” insiste em que os crentes saiam caçando o Diabo para tomar o território dele, para derrubá-lo, para conquistá-lo e implantar a doutrina de Cristo nesses locais todos. Como se tudo já não fosse de nosso Senhor e como se o Diabo já não fosse um inimigo derrotado. Voltaremos a esse ponto porque ele requer mais detalhes. Mas esse é o ponto principal que gostaríamos de enfatizar e que fica claro quando se vê essa passagem à luz do seu contexto. Paulo não está mandando a Igreja partir para tomar qualquer ofensiva contra demônios. Pelo contrário, a Igreja, segundo ele, já é vencedora. Sua recomendação, portanto, é para que ela resista aos ataques que lhe são feitos. Esse é um ponto de grande importância que devemos guardar em mente.

Origens do movimento - Agora, a grande pergunta, naturalmente, é: Como podemos resistir? Vamos considerar, em primeiro lugar, a resposta do movimento de “Batalha Espiritual”, como é conhecido em nossos dias. Vamos dizer, brevemente, o que eles pensam sobre o assunto, depois ofereceremos uma análise de tudo e, finalmente, apresentaremos uma alternativa bíblica quanto ao tema. Vamos começar, então, entendendo o que é esse movimento de “Batalha Espiritual” e a que ele se propõe. Em nossas pesquisas, não encontramos, com muita segurança, a origem do movimento, a não ser uma informação de um dos seus defensores que diz que o movimento teve as suas origens em um missionário americano chamado J.O. Fraser, na década de 30. Fraser foi missionário na China, pela “Missão para o Interior da China”, fundada por Hudson Taylor. Seu trabalho se restringia a uma tribo no interior da China envolvida com ocultismo, práticas de feitiçaria, e magia negra. Fraser, no início do seu ministério, fracassou redondamente. Ele não conseguia libertar aqueles chineses incultos e bárbaros das suas superstições mágicas e das suas tradições de feitiçaria e ocultismo. Notava que os seus convertidos não conseguiam realmente se libertar da influência dos espíritos dos demônios. Então ele começou a tentar na forma empírica, isto é, na base da tentativa de erro e acerto, achar uma maneira de combater esses demônios. Ele entendia que a sua luta não era mais com os convertidos; então, queria ir direto à causa. Assim, achou que seu negócio era com os demônios, e começou a desenvolver uma técnica, uma estratégia para anular, para eliminar, ou para impedir a atuação dos demônios nos convertidos; impedir a ação dos demônios que emperravam o trabalho da Igreja. Depois de várias tentativas, Fraser deixou de lado as Escrituras e desenvolveu um método na base do pragmatismo, ou seja: se funciona, está certo. Foi assim que ele entendeu ter encontrado o caminho do sucesso, em termos de invadir os territórios dos demônios e amarrá-los.

Fraser era um missionário, uma pessoa desconhecida, portanto as técnicas e o trabalho dele ficaram desapercebidos até que a irmã dele publicou, trouxe à luz, as cartas que ele havia escrito, e as anotações dele sobre o assunto. A partir daí, a coisa passou para o domínio público. Isso teria acontecido no começo da década de 30.

Divulgadores atuais - Um nome bem mais conhecido, Frank Perreti, popularizou essas idéias no mundo todo. Peretti, com dois romances entitulados: “Este Mundo Tenebroso”, descreve a luta espiritual de uma pequena comunidade de uma cidade dos Estados Unidos para impedir que os espíritos malignos daquela região se apoderassem da cidade. Ele narra, então, de forma muito bem escrita, uma estória que se passa em um local fictício e com personagens fictícios. Esse livro foi um best seller nos Estados Unidos e já foi traduzido para quase todas as línguas ocidentais. Peter Wagner, o maior nome do movimento de “Batalha Espiritual”, agradece publicamente a Peretti dizendo que nós devemos mais a Peretti do que a qualquer outro autor a difusão da idéia do movimento de “Batalha Espiritual” no mundo todo.

Peter Wagner foi professor e missionário na América Latina durante alguns anos. Então, ele voltou aos Estados Unidos para ensinar no Centro de Missões no Seminário Fuller e voltou com convicções pentecostais. Ele estava convencido das coisas que viu na América Latina. A princípio ele era bastante conservador e contra todas as manifestações pentecostais e carismáticas. Mas ele viu alguma coisa na América Latina que virou a cabeça dele. Assim, ao voltar para o Fuller, estava absolutamente comprometido com essas manifestações. Depois de algum tempo, tomou o lugar de Donald McGavran, que é o fundador do movimento de “Crescimento de Igreja”. Peter Wagner tomou o lugar de McGavran, que era mais moderado, e difundiu não somente a idéia do movimento de “Crescimento de Igreja”, mas associou a idéia de fazer a Igreja crescer com sinais e prodígios. Ou seja, ele acha que no mundo de hoje não tem jeito de fazer a Igreja crescer se não houver sinais e prodígios. Nós vivemos numa época pós-moderna onde ninguém valoriza o conceito de certo ou errado. O que vale hoje é a experiência, o que você sente; e, portanto, a única coisa que a Igreja tem para oferecer como principal chamariz, diz Wagner, é exatamente a produção de sinais e prodígios.

Riso, urro e vômito “santos” - O Seminário de Fuller comprou a idéia e abriu um curso chamado: “Crescimento de Igreja, Sinais e Prodígios” onde quem dava aula eram Peter Wagner e John Wimber, o fundador do movimento “A Videira”, uma das denominações carismáticas que mais cresce nos Estados Unidos hoje e de onde saiu a Igreja da “Bênção de Toronto”. Já ouviu falar da “bênção de Toronto”? A “bênção de Toronto” é a “gargalhada santa”, o “riso santo”. Quando a Igreja de Toronto começou com a “gargalhada santa”, John Wimber foi lá, não sabemos se Peter Wagner foi também, mas eles trabalhavam juntos. John Wimber foi lá e disse: “Isso é uma obra do Espírito Santo”. Ele deu todo apoio à “bênção de Toronto”. No Natal do ano passado, acrescentou-se alguma coisa ao “riso santo” - o “urro santo”. Aqueles irmãos começaram não somente a rir, mas a berrar, a urrar, a grunhir e a latir. A justificativa dada, no caso dos que urravam como leão, é que o berro é o urro de indignação de Deus contra o pecado da Igreja, porque no livro de Amós, Deus se apresenta como um leão e, portanto, quando o Espírito vem sobre alguém ele urra em indignação contra o pecado da Igreja. Tudo bem! Mas e o cachorro? A coisa ficou tão feia que John Wimber voltou lá, disse que o movimento não era mais do Espírito Santo e cortou a Igreja de Toronto da comunhão. Ele fez isso no Natal do ano passado. Recentemente, o Dr. Michael Horton, que esteve aqui no Simpósio dos Puritanos em Águas de Lindóia, disse que o último desdobramento do movimento é o “vômito santo”. De acordo com o “vômito santo”, quando a pessoa está vomitando no Espírito quer dizer que ela está expelindo, na linguagem deles, todos aqueles espíritos malignos, todos aqueles pecados e coisas que estavam neles.

Queremos fazer apenas um parêntese para dizer o seguinte: Se não houver o freio da Escritura, se não houver limite, ninguém sabe onde isso vai parar. Até o próprio John Wimber disse: “Tem hora que tenho que dizer basta”. Tem muita gente entusiasmada com esse tipo de movimento, mas nós já podemos ver o fim deles, o que vai acontecer. Porque o movimento que não se baseia exclusivamente na Palavra de Deus, que não parte da suficiência da Escritura, e não se submete ao crivo da Bíblia, não tem cerca.

O movimento no Brasil - O que está acontecendo em Toronto e em outros lugares nos Estados Unidos, infelizmente, é o que irá acontecer, segundo cremos, no Brasil. Com o rumo que o movimento de “Batalha Espiritual” está tomando hoje, no mundo todo, precisamos ficar apostos quanto à nossa Igreja.

Peter Wagner que defendeu o crescimento de Igreja com sinais e prodígios, abraçou logo em seguida a idéia de batalha espiritual como sendo necessária para fazer sua Igreja crescer. Não estamos dizendo que todo mundo que defende o movimento de crescimento de Igreja também é do movimento de “Batalha Espiritual”. Mas é preciso ficar claro que existe essa relação entre as duas coisas e você tem que ficar de olho aberto para entender bem o que está acontecendo no movimento de crescimento de Igreja, junto com batalha espiritual. Não estamos dizendo que são todos, mas na pessoa de Wagner e de muitos outros você vai encontrar esta fusão. Assim, Wagner pode ser visto como o teólogo do movimento. No Brasil, ele ganhou muitos adeptos; o mais conhecido é a Drª. Neusa Itioka, que é membro da equipe da SEPAL e que se tornou conhecida pela publicação do seu livro: “Deuses da Umbanda”, que na realidade foi sua tese de doutorado em Missiologia no Seminário de Fuller. No livro “Deuses da Umbanda”, Neusa Itioka coloca nomes nos demônios que controlam o Brasil, e a grande crítica que se faz contra ela é quanto à fonte de informação que usou para descobrir os nomes dos demônios, porque a Bíblia não dá nome a nenhum demônio. À exceção daquela legião, que simplesmente quer dizer “muitos”, e de Satanás, a Bíblia não dá nome a demônio nenhum. Como, então, Neusa Itioka sabe os nomes dos demônios que estão no Brasil? A resposta dela é que soube disso através de informação de pessoas endemoninhadas em tratamento no seu gabinete. Mas, desde quando o testemunho de pessoa endemoninhada ou o testemunho de demônios pode servir de base para formulação doutrinária? Outra pessoa também que tem difundido muito essa idéia, embora menos teologicamente, é a conhecida Valnice Milhomens, através dos seus escritos e especialmente através dos seus simpósios e programas de televisão. Além disso, centenas de simpósios sobre batalha espiritual, conferências sobre o assunto e uma grande quantidade de literatura, a maior parte traduzida do inglês para o português, têm divulgado o movimento no Brasil

Em primeiro lugar, gostaríamos de dizer, antes de fazer uma análise seguida de uma crítica do pensamento deles, que não estamos negando nem a sinceridade, nem a honestidade, nem o desejo de servir a Deus e nem mesmo a conversão de quem quer que seja. Estamos tratando as coisas no campo das idéias. Não estamos dizendo que porque alguém abraçou o movimento de “Batalha Espiritual” não é crente. Não estamos dizendo que Neusa Itioka não é crente, que Valnice e Peter Wagner não são crentes. Ao tratar desse assunto, que Deus nos dê humildade e também dor no coração para com a situação.

Demônios especialistas - Fica difícil dizer o que eles crêem por causa das divergências existentes entre si. Mas há uma base na qual todos eles se firmam. Em um livro que está para ser publicado pela Casa Editora Presbiteriana, o autor faz uma distinção que nos ajuda muito. Ele colocou o dedo no ponto crucial da “Batalha Espiritual”: O conceito de que todo mal que existe no mundo, qualquer que seja sua natureza, quer seja mal moral, pecado, desastre, etc. é causado pela ação direta de um ou mais demônios que são especialistas em causar aquilo. Portanto, a única solução apresentada por eles é um ministério ekbalístico. (que quer dizer “lançar fora”, “expelir”). Para o pessoal do movimento de “Batalha Espiritual”, o único modo possível de ministério é o ministério ekbalístico, já que tudo que aflige o indivíduo, a Igreja, e a sociedade é produzido pela interferência, pela atuação e pela influência de demônios. Assim, a solução só pode ser uma: amarrá-los, controlá-los, proibi-los, repreendê-los, etc. Então, se você compreende isso, você já conhece a porta de entrada para o movimento de "Batalha Espiritual".

Com essa base, será possível entender tudo o que eles fazem. O ministério ekbalístico refere-se, então, àquele tipo de ministério crido e exercido por muitos pastores no Brasil: a expulsão de demônios. Isso é visto por eles como a arma principal da Igreja, talvez a única arma para resolver todos os problemas da Igreja e da sociedade. Vamos supor: alguém está sofrendo de pensamentos sensuais, é crente, não consegue se livrar de pensamentos lascivos, devaneios eróticos, imagens contra as quais venha lutando, etc. Se essa suposta pessoa for a um conselheiro ekbalístico ele vai dizer o seguinte: “Isso está acontecendo porque tem um demônio entrincheirado na sua vida e que está produzindo esse tipo de coisa e você não vai resolver o problema enquanto você não expelir esse demônio da sua vida”. Então, possivelmente, o que vai acontecer é que vai haver uma sessão de exorcismo onde o conselheiro vai repreender o demônio e mandar que saia e o cidadão vai embora sentindo-se bastante aliviado. Possivelmente os pensamentos vão voltar, a pessoa vai regressar e repetir o mesmo processo por umas duas ou três vezes. Finalmente, o conselheiro ekbalístico vai dizer: “Você tem que aprender você mesmo a expulsar o demônio”. Eles ensinam, então, uma técnica para localizar o demônio fisicamente na parte do corpo em que ele se encontra, colocar a mão ali e ordenar que o demônio saia em nome de Jesus. Assim a pessoa passa a se automedicar, expelindo os demônios todas as vezes que eles voltam. Essa é a abordagem deles. Contudo, se o mesmo suposto personagem for a um conselheiro bíblico, a interpretação será outra. O conselheiro dirá: “Meu filho, comece a queimar as revistas ‘Playboy’ do seu quarto, depois pára de ver esses filmes com figuras e pensamentos eróticos, pára de andar com certas companhias que provocam a sua sensualidade, começa a lutar sério com isso, aprenda a orar, pedir a Deus que lhe guarde, tenha uma vida reta, toma muito banho frio, joga bola, e aprenda que o caminho para se libertar disso é chamado pela Bíblia de ´santificação`, um processo árduo que exige a mortificação da natureza humana” O fato de “amarrar” um ou mais demônios não vai resolver isso. Como se vê, o ponto principal do movimento de “Batalha Espiritual” é o conceito de que todos os problemas do indivíduo, da Igreja, e da sociedade são causados por demônios que estão instalados em posições estratégicas e geográficas cabendo à Igreja a responsabilidade, segundo o movimento, de ir a esses demônios e anular a atuação deles. Essa é a base do pensamento, é a porta de entrada para a teologia de batalha espiritual deles.

Espíritos territoriais - Como já mencionamos, temos que compreender esse conceito de espíritos territoriais. Há um livro que foi editado por Peter Wagner, recentemente publicado, onde ele fala sobre esses espíritos. Para eles, os espíritos ocupam determinados territórios geográficos, regiões que podem abranger países, estados, cidades, bairros, e até casas e ruas. A idéia é que para cada região geográfica existem um, dois ou três demônios responsáveis pelo pessoal que mora ali. O trabalho deles é cegar as pessoas, levá-las à perdição e impedir que a Igreja penetre ali. Esse seria o trabalho dos espíritos territoriais. O alvo deles é cegar as pessoas daquelas regiões, pelas quais eles são responsáveis, através do ocultismo, Nova Era, astrologia, satanismo, uso de pirâmides, cristais, bruxaria, macumba, etc. O segundo objetivo desses demônios seria oferecer total resistência aos esforços da Igreja para entrar naquela área, impedir a abertura da área para a entrada da Igreja. Para isso eles cegam e oprimem os crentes. No caso mais extremo, alguns defensores de “Batalha Espiritual” crêem na possessão demoníaca dos crentes. O crente poderia ficar possesso, segundo eles. Neusa Itioka, partindo de um estudo de Gilberto Piker, procura fazer distinção entre possessão e demonização. Ela não aceita que o crente possa ser possuído, mas acredita que pode ficar demonizado. Neusa está trabalhando em cima de uma distinção que foi feita por Gilberto Piker, no seu livro sobre guerra espiritual. Parece-nos bastante infeliz essa idéia e sem qualquer apoio na língua grega. Ele acha que temos traduzido daimonitzo, que é o verbo para indicar possessão, de uma forma errada. Segundo ele, a tradução correta seria “ficar demonizado”. Assim, Piker entende que possessão significa estar totalmente sob o controle do Diabo e demonização significa que um demônio entrou na vida de alguém e ocupa uma área. Então, enquanto alguns diriam que o crente pode ficar totalmente possesso, como Neuza Itioka, Gilberto Piker, fala em demonização de áreas da vida em que o demônio pode chegar e se entrincheirar e de onde só sairá através do ministério ekbalístico. Os demônios fariam isso na Igreja para impedir o seu avanço, atacando pregadores, promovendo pecados de divisão e semeando confusão.

Outro ponto interessante é que, segundo eles, o quartel general dos demônios, o território que eles chamam de “trono de Satanás” está localizado em um ponto geográfico. Quando Peter Wagner esteve aqui no Brasil, convidado pela Comissão Nacional de Evangelização da Igreja Presbiteriana naquela época, ele defendeu abertamente em Campinas a idéia de que estas regiões têm um local geográfico, que é conhecido como “trono de Satanás”, onde o líder dos demônios daquela região tem o seu quartel general e de onde controla os seus subordinados que cegam as pessoas e oferecem resistência à Igreja. Por conseguinte, a Igreja não pode progredir, crescer e evangelizar enquanto não neutralizar estas forças espirituais cósmicas. Seria inútil a Igreja começar uma campanha de evangelização numa nova área sem primeiro neutralizar esses espíritos territoriais que estariam ali entrincheirados. Primeiro temos que amarrar o valente e depois é que podemos saquear a casa. Essa é a estratégia missionária do movimento de “Batalha Espiritual” associada com o crescimento da Igreja. Primeiro tem que neutralizar os demônios, neutralizar suas fortalezas, tirar-lhes o domínio daquela região, e só assim a Igreja vai poder entrar, evangelizar e conquistar as pessoas para Cristo. A Igreja não deve ficar na defensiva. A reflexão inicial que fizemos sobre Efésios 6, mostrando que a Igreja já é vitoriosa e está na defensiva, essa nossa posição é totalmente inaceitável para eles. Segundo o movimento, temos que sair caçando Satanás, derrubando esses territórios, neutralizando a ação dos demônios e travando uma batalha cósmica nas regiões celestes.

Técnicas contra os espíritos - Segundo Wagner, nem todo mundo pode ser um guerreiro de oração, se não estiver preparado. Satanás vai devorá-lo no café da manhã. Como ninguém quer ser devorado por Satanás no café da manhã, os crentes vão em massa para o simpósio de “Batalha Espiritual” aprender com os “peritos” as estratégias e as táticas para enfrentar o inimigo e conquistar seus territórios. Esses “peritos” ensinam aos crentes os segredos de como atacar, nas regiões celestiais, essas forças espirituais. J.O. Fraser, na década de 30, não tinha idéia do que o seu pensamento iria produzir no século XX.

O que a Igreja deve fazer, segundo o movimento? Em primeiro lugar, fala-se muito em mapeamento espiritual. A idéia é que assim como se pode ir para uma cidade e mapear as suas diversas localidades e os seus acidentes geográficos, pode-se, também, fazer um mapa das regiões celestiais. Chamam isso de “mapeamento espiritual”. Dizem que há uma superposição do que está acontecendo nas regiões celestes com o que está acontecendo na terra. O mapeamento espiritual consistiria em descobrir basicamente duas coisas: a) onde estão localizados os demônios que controlam uma determinada região; b) quais os nomes deles. A idéia é que o conhecimento do nome do demônio dá poder sobre ele. Por isso dão tanta ênfase à necessidade de conhecer o nome dos demônios. Essa idéia veio, possivelmente, do gnosticismo antigo que o Dr. Horton chamou de “tecnologia espiritual”. Os gnósticos acreditavam que quando você tinha determinado conhecimento, você tinha controle de Deus e podia ter acesso a ele quando quisesse. Isso, portanto, é um reavivamento de certos aspectos do gnosticismo antigo, quando se conhece o nome de um demônio tem-se autoridade sobre ele.

Quanto à questão do trono de Satanás, Wagner ensinou um método para localizá-lo e derrubá-lo. Primeiro, toma-se o mapa da região, divide-o em quadros e anda-se por eles orando em cada um deles. Na área em que a maior opressão se manifestar, onde se torna quase impossível orar, é que está a maior concentração de demônios e ali, possivelmente, estará o trono de Satanás. O que deve ser feito é a promoção de uma corrente de oração trazendo guerreiros de oração para que derrubem o trono de Satanás. Uma vez feito isso, a região estará livre e poderá ser evangelizada com sucesso. No livro “Espíritos Territoriais” há uma ilustração interessante: Havia um cidadão na fronteira do Brasil com o Uruguai. No Uruguai, ele recebeu um folheto, mas ao lê-lo, nada aconteceu. Quando o cidadão cruzou a fronteira e entrou no Brasil, ele se converteu. Explicação dada: “Os demônios do lado do Uruguai não estavam amarrados, ao passo que, no lado brasileiro, eles estavam amarrados”. Segundo eles, ninguém se converte enquanto essas entidades não forem anuladas. Essa é a implicação do conceito do movimento de que todo mal existente no mundo é causado pela ação direta de um demônio. Portanto, a solução sempre seria a de atacar os demônios com um ministério ekbalístico. Então, esses simpósios ensinam fazer mapas espirituais; localizar e derrubar o trono de Satanás; orar intercessoriamente, em voz alta, determinando a queda das fortalezas; amarrar demônios pela palavra, especialmente os demônios ligados a certas atividades como embriaguez, vícios em geral, uso de drogas, etc.; dar ordens diretas aos demônios, repreendê-los e mandá-los para o abismo.

Quebrando maldições - Um desenvolvimento recente encontra-se na questão da maldição hereditária. Essa ênfase tem sido dada por Valnice Milhomens, Neusa Itioka, Jorge Linhares e Robson Rodovalho; este, da Comunidade de Goiânia. Eles entendem que os demônios passam a ter autoridade na vida de uma pessoa quando alguém lança uma praga. Por exemplo, quando um pai diz a um filho: “menino, que o Diabo te carregue!”. Por causa disso, o demônio vai controlar a vida desse menino e mesmo que ele se converta, se não se quebrar essa maldição, ele não conseguirá ser feliz porque ela o acompanhará pelo resto da vida. Assim, palavras descaridosas dos pais, xingamento, coisas más que são ditas, dariam autoridade aos demônios sobre as pessoas. Jorge Linhares conta que comprou um carro novo e, viajando, atropelou um coelho; na semana seguinte, atropelou um cachorro; na terceira semana, um passarinho bateu no parabrisa e morreu. Então ele orou: “Senhor, eu quero saber o que está acontecendo, tem alguma coisa errada com esse carro”. Ele diz em seu livro que o Espírito Santo revelou-lhe que aquele carro estava amaldiçoado e que ele devia quebrar todas as maldições; então ele foi e anulou todas as maldições que havia naquele carro. Qual é a conclusão lógica? Quando chegou em casa ele saiu de quarto em quarto anulando a maldição do refrigerador, da televisão, da mesa, etc. Isso porque ele cria que o Espírito tinha lhe revelado que o carro estava amaldiçoado porque foi produzido numa fábrica de ímpios. Há pessoas que crêem seriamente nisso e estão fazendo isso mesmo.

Robson Rodovalho ensina que para anular maldições hereditárias deve-se traçar uma árvore genealógica com todos os ascendentes e investigar a vida de todos os antepassados para saber se eles fizeram algum pacto com o Diabo, se há algum pecado que se repete na família o tempo todo, como separação, ou outra característica da família; e então, ensina o que fazer para quebrar essas maldições.

Pontos positivos - Gostaríamos de fazer uma breve avaliação do ensino do movimento de “Batalha Espiritual” e oferecer uma alternativa bíblica para a questão. Tentaremos cobrir os pontos básicos: Primeiramente, vamos fazer uma avaliação positiva do movimento. Há pelo menos três coisas boas em tudo isso:

a) a conscientização que esse movimento vem trazer à Igreja da realidade do poder e da atuação das hostes espirituais da maldade. A tendência e a tentação das igrejas reformadas calvinistas têm sido a de esquecer-se de que a luta não é contra carne e sangue, mas contra principados e potestades. Às vezes, a ênfase na igreja reformada calvinista é muito forte na questão do conhecimento, do treinamento doutrinário, e da precisão teológica na mente. Por vezes pensamos que qualquer coisa no reino de Deus sempre se processa no campo das idéias. Sem, naturalmente, querer desmerecer esta verdade, precisamos destacar que o verdadeiro calvinismo ensina a importância de uma mente preparada, sem se esquecer do valor de um coração aquecido, um coração em chamas pelo Evangelho, por amor a Deus, amor à Igreja, amor à glória de Cristo, que deseja ver essa glória espalhada pelo mundo. Não podemos dissociar essas duas coisas. Se ficarmos só na questão intelectual seremos reformados frios; e o que tem acontecido é que esta frieza tem entrado nas igrejas. Em outros países, onde estudamos, professores de seminários não acreditam em possessão demoníaca. Eles não têm nenhuma preocupação com o que a Escritura diz com respeito às astutas ciladas do Diabo. O fato de que Satanás anda ao nosso redor como leão que ruge, procurando a quem possa devorar, não desperta neles a menor preocupação. Tudo isso é considerado como sendo coisa do período apostólico e que cessou. Há, portanto, esse perigo e certamente esse movimento vem nos conscientizar dele.

Quando Paulo escreveu a carta aos Efésios, ele estava preso e, portanto, impedido de prosseguir na evangelização. Entretanto, Paulo não via a coisa apenas do ponto de vista meramente humano. Ele estava preso porque o imperador o havia abrigado como preso político e porque os judeus o entregaram ao imperador. Mas Paulo, ao analisar a situação, vê além disso. Ele sabia que por detrás do imperador e dos judeus que o colocaram ali, estavam forças espirituais da maldade nos lugares celestiais. Às vezes a Igreja esquece esse aspecto. É claro que o extremo oposto é de gente que vê o Diabo em tudo, em qualquer coisa, mas o outro extremo é esquecer da existência da atuação, da realidade dessas forças malignas ao nosso redor. Cremos que esse movimento, mesmo sendo definitivamente estranho aos ensinos bíblicos, pode nos ajudar a corrigir a nossa tendência de ir aos extremos.

b) O segundo ponto positivo é o zelo evangelístico. Como vimos, esse movimento nasceu no campo missionário, numa tentativa de ganhar pessoas para Cristo, libertá-las e levar o Evangelho a elas. É verdade que hoje o moderno movimento de crescimento de Igreja já perdeu muito desse zelo missionário de ir a outros povos e praticamente se tornou uma metodologia urbana de igrejas grandes; mas as raízes do movimento são missionárias e esse pessoal, muitos deles, têm um zelo muito grande no trabalho de ganhar as pessoas para Cristo e levá-las ao conhecimento de Deus. Isso vem fustigar, às vezes, a mornidão e indiferença das igrejas reformadas; a acomodação que vem às igrejas calvinistas que não têm visão missionária. Esse pessoal tem essa preocupação, alguns com motivos errados, mas pelo menos a preocupação existe.

c) Uma terceira coisa é a ênfase que eles dão à oração. Eles estão orando pela coisa errada, mas pelo menos acreditam que pela oração podem fazer alguma coisa. Sabemos que é Deus quem faz todas as coisas, mas também sabemos que Deus manda, em Sua Palavra, que oremos e que a Igreja ore e que interceda. Paulo mostra isso no final do capítulo seis de sua carta aos Efésios, ao pedir que a Igreja estivesse orando em todo o tempo no Espírito por todos os santos e também por ele para que lhe fosse dada a Palavra. Assim, embora o movimento de “Batalha Espiritual” tenha a ênfase errada, a vida de oração que ensina serve de chicote de Deus para nós.

Talvez um lugar onde seja mais fácil negligenciar uma vida de oração seja no seminário. Quando o seminarista chega ao seminário, calouro, feliz, ele ajoelha toda noite e sabe de cor o nome de todos os membros da sua Igreja, dos seus amigos e a favor de cada um ora de joelhos durante o seu primeiro ano. No segundo, ele já não conhece os nomes de cor e prepara, então, uma lista. Então, à noite, ele se ajoelha, pega a lista e diante de Deus lê o nome daquelas pessoas e pede que Deus as abençoe. No terceiro ano, ele já pregou a lista na parede. À noite, ele se ajoelha e diz: “Senhor, abençoa os nomes que estão nessa lista”. Esse movimento vem nos lembrar que sem oração, sem buscar a Deus, sem obedecer a ordem das Escrituras de que temos que orar Deus não nos abençoará.

Erros do movimento - Agora, ao mesmo tempo em que destacamos esses pontos positivos, temos também alguns questionamentos sinceros, algumas preocupações verdadeiras; mas, antes de apresentá-las, queremos dizer duas coisas: Primeiro, cremos na realidade e na atuação dos demônios conforme o ensino bíblico. Não entendemos que toda atividade demoníaca foi restrita ao período apostólico, não há base para dizer isso. Segundo, cremos no poder da oração e cremos que o crente fortalecido no Senhor, na força do seu poder, é capaz de enfrentar e vencer as tentações do Diabo.

Agora vamos ver algumas críticas. São seis ou sete observações. A ordem que vamos seguir não tem que ver com a ordem de importância, mas a primeira merece destaque:

1. Apesar do tom de autoridade desses “peritos”, o que eles falam, a grande maioria das estratégias propostas, não tem base bíblica. Suas técnicas parecem mais com um misticismo exagerado. Por exemplo, onde, na Bíblia, vamos encontrar uma orientação, uma ordem do Senhor Jesus, para que os apóstolos e a Igreja localizassem e derrubassem o trono de Satanás? Por que Jesus nunca ensinou isso aos apóstolos e os apóstolos nunca ensinaram isso às Igrejas? Onde vamos encontrar, no Novo Testamento, o Senhor Jesus ensinando aos apóstolos que eles deveriam amarrar Satanás por meio de palavras? E onde vamos encontrar os apóstolos ensinando as Igrejas que na batalha contra o Diabo elas poderiam amarrar Satanás com a autoridade que Jesus deu? Onde vamos encontrar que a Igreja deve se organizar para, através da oração, fazer guerra contra o trânsito, como o pessoal de “Batalha Espiritual” em Los Angeles amarrou os demônios no engarrafamento, durante as Olimpíadas? Amarraram os demônios da maldição do triângulo das Bermudas. Na revista News Week saiu a notícia de que não houve engarrafamento no trânsito em Los Angeles durante as Olimpíadas porque eles decretaram a prisão do demônio do engarrafamento. Onde está na Escritura que a Igreja deve se unir em oração para fazer isso? É claro que não tinha engarrafamento na época de Paulo.

Segundo o pensamento de alguns deles, os demônios não só atuam em pessoas mas, também, em estruturas. Neusa Itioka afirma que o problema do funcionalismo público no Brasil é que existe um demônio do funcionalismo público. Ela afirma isso! No seu livro: “Você Está em Guerra”, publicado agora pela SEPAL, ela fala que o problema do funcionalismo público no Brasil é um demônio que está entrincheirado nas estruturas econômicas, e o problema do racismo no Brasil é que quando foi assinada a Lei Áurea, resolveu-se o problema externo, mas ninguém passou uma canetada amarrando o demônio do escravagismo; por isso a raça negra continua sendo desprezada, ridicularizada e menosprezada. Certamente não vamos encontrar esse ensino na Escritura. Por que o apóstolo Paulo não promoveu uma campanha entre as suas Igrejas para amarrar o imperador ou destronar o poder do Império Romano que estava matando cristãos? Por que Paulo não fez uma campanha para acabar com a escravidão, amarrar o demônio da escravidão que havia no Império Romano? Por que Paulo não fez nada disso? Onde encontramos na Escritura que para o homem ser feliz ele tem que quebrar as maldições hereditárias?

A interpretação que o movimento de “Batalha Espiritual” tem dado à passagem de Êxodo 20 consiste num crasso erro de hermenêutica. Nunca se deve pegar um texto isoladamente, para elaborar uma doutrina. Êxodo 20 tem que ser interpretado à luz de Ezequiel 18, onde o profeta repreende a nação porque o povo estava dizendo: “os pais comeram uvas verdes e os dentes dos filhos é que embotaram”. O profeta disse: “de forma nenhuma. A alma que pecar essa morrerá”. Se um homem justo gerar um ladrão, as bênçãos do justo, os méritos do justo não vão passar para o filho ladrão; ele vai morrer debaixo da ira de Deus; e se o filho ladrão gerar um filho justo nada do que o pai fez de errado vai cair sobre esse filho justo. Assim, devemos interpretar Êxodo 20 à luz dos profetas, do Novo Testamento, onde está escrito que em Cristo Jesus todas as nossas cadeias, toda a nossa dívida foi desfeita. Essa é a nossa primeira preocupação, a falta de base bíblica para essas ousadas afirmações.

Outra coisa: Por que Paulo sofreu durante catorze anos com um espinho que ele expressamente diz que era um mensageiro de Satanás? Não sabemos a natureza do mensageiro, mas sabemos sua procedência, era de Satanás. Por que durante catorze anos Paulo sofreu com aquele enviado de Satanás? O que ele fez foi pedir a Deus, três vezes, humildemente, que tirasse aquele espinho. E nem assim ele foi atendido. Como se explica isso? Como se explica que Paulo, querendo voltar a Tessalônica, tenha sido barrado por Satanás (I Ts 2:18; 3:1)? Qual foi a estratégia de Paulo? Aqui está um caso típico de guerra espiritual, ele queria voltar a Tessalônica, onde tinha deixado uma Igreja de novos convertidos, mas não pôde porque Satanás lhe barrou o caminho. Não sabemos a natureza da barreira. A palavra “barrar” significa: “cavar uma trincheira”, vem da linguagem militar, cavar uma trincheira para que o inimigo não passe. Está claramente caracterizado um caso em que o missionário quer entrar no campo mas o Diabo coloca obstáculo. O que fez o apóstolo Paulo? Ele não amarrou, não determinou queda, não repreendeu, não mandou de volta para o abismo. Não podendo ir pessoalmente a Tessalônica, ele simplesmente enviou Timóteo. Mais duas coisas: Ele orou, escreveu uma carta e mandou Timóteo driblar a barreira e ir em seu lugar. Segundo os padrões de “Batalha Espiritual” moderno, Paulo era um verdadeiro crente frio, “não era presbiteriano”.

De onde vêm essas técnicas, de onde elas se desenvolveram? Há duas fontes: primeiro, do pragmatismo; - “se funciona, então está certo”. Neusa Itioka, nesse livro que saiu agora, diz que os demônios ganham autoridade para sentar no pescoço de alguns crentes. Ai você pergunta: Neusa, de onde você tirou essa idéia? Certamente a resposta não será: “das Escrituras”, pois isso não está na Bíblia. A resposta dela será: “eu tenho observado no meu gabinete que muitos crentes que vêm se queixando de determinados pecados, também vêm sofrendo com dores no pescoço. A conclusão dela é que o demônio monta no pescoço. É uma questão tragicômica. A base da maioria das práticas desenvolvidas por esse movimento vem dessa forma. Uma vez, um defensor do movimento, conhecido aqui no Brasil, foi fazer uma palestra numa igreja em Minas; quando acabou de falar, ele perguntou aos presentes: “Quem ficou com sono durante a palestra”? As pessoas levantaram a mão e ele chamou-as para a frente e disse: “Vou orar, agora, repreendendo o demônio do sono da vida de vocês”. Orou, expulsou o demônio do sono, e na saída o pessoal foi falar com ele. Disseram: “onde é que você tem base para dizer que se uma pessoa está cochilando durante a sua palestra, aquilo é um demônio que está causando sono”? Porque, na realidade, se olhar na Bíblia, o sono é uma bênção de Deus. Tem gente que daria qualquer coisa no mundo para passar uma noite de sono profundo. Em nenhum momento da Escritura isso está ligado a uma ação demoníaca, como é que você sabe disso”? Ele respondeu: “Eu sei que não está na Escritura, mas Deus me revelou”. São essas as fontes básicas do movimento: Revelações especiais diretas de Deus e experiências práticas. Em outras palavras: Isso é uma mistura de pragmatismo e misticismo.

2. Outra coisa que tem nos preocupado é a influência doutrinária da “Confissão Positiva”, nas práticas do movimento. O movimento de “Confissão Positiva” começou com o pastor Essek William Kenyon, dos Estados Unidos. Ele pegou a idéia de filósofos sobre o poder da palavra; - “a palavra cria” - e trouxe isso para dentro da Igreja, criando a idéia de que pela palavra o crente consegue criar realidades ao seu redor. Um dos discípulos de Kenyon é Paul Young Cho, com aquele famoso livro, que fez muito mal ao Brasil, chamado “A Quarta Dimensão”, onde se lê que você visualiza, mentaliza e pela palavra você cria resposta à sua oração, exatamente do jeito que você queria. Outro discípulo é Benny Hinn, cuja literatura está espalhada pelo Brasil. Sua idéia é basicamente esta: Assim como Deus no começo criou todas as coisas pela palavra do seu poder, nós, porque somos deuses, podemos igualmente criar, podemos criar circunstâncias através da palavra.

Há pouco tempo recebemos um livro escrito por um pastor chamado Hank Hanegraaff, dos Estados Unidos, e ele mandou, acompanhando o livro, duas fitas onde colecionou as próprias palavras e expressões usadas por Benny Hinn e outros, tiradas da televisão e de revistas. Ele fez uma coletânea para que os evangélicos ouvissem, nas próprias palavras desse pessoal, o ensino deles. Benny Hinn diz: “Você não tem um deus dentro de você, você é deus”. O que está por detrás disso é a idéia de que podemos criar como Deus criou, porque nós também somos deuses. Um outro evangelista dessa linha diz o seguinte: “Não diga que você está doente, você simplesmente bata em seu corpo e diga: ´Ah! esse corpo saudável!` Porque na hora em que você disser: ´eu estou doente` você vai ficar doente, porque a palavra tem poder. Mas diga: ´eu estou curado`. Não diga também que você está pobre, bata no seu bolso e diga: ´Ah! carteirinha cheia de dinheiro`” Esse pensamento da palavra criadora está por detrás de muitas das estratégias do movimento de “Batalha Espiritual”. Ou seja, a voz de autoridade e comando dos crentes vai criar aquilo que eles estão dizendo e aquela vocalização vai derrubar fortalezas, vai amarrar o Diabo, vai repreender os demônios, e vai criar realidades favoráveis ao crescimento da Igreja. Então há a influência do movimento. Essa idéia de confissão positiva, não é só idéia da "Teologia da Prosperidade", mas também do movimento de “Batalha Espiritual”.

3. As ênfases do movimento comprometem o conceito da suficiência de Cristo no Evangelho. Todos precisam saber que essa teologia de “Batalha Espiritual” nasceu em solo arminiano; Peter Wagner é arminiano, Neusa Itioka é arminiana e Valnice é arminiana. Uma teologia dessa jamais poderia florescer em solo Reformado. Isso porque a Teologia Reformada coloca a sua ênfase na soberania de Deus, no senhorio de Jesus Cristo, e na suficiência de Cristo e sua Palavra. Assim, esse movimento acaba atacando a suficiência de Cristo. Não é suficiente o que o nosso Salvador fez por nós na cruz e na ressurreição, temos que completar isso quebrando as maldições hereditárias, dizem eles. As afirmações da Escritura sobre a vitória de Cristo na cruz do calvário e a sua ação de anular as obras do maligno não são suficientes, temos que completar isso amarrando o que Ele deixou de amarrar, dizem eles.

4. O movimento tende a isentar os crentes da sua responsabilidade moral, e de todo o processo de santificação, como demonstramos naquele exemplo da pessoa que procura o conselheiro, porque tem pensamentos impuros. O que acontece é que pessoas que abraçam esse movimento e que começam a ver os demônios como responsáveis, inclusive pelos seus próprios pecados individuais, acabam finalmente a se sentir isentos de qualquer responsabilidade. Não é difícil encontrar pessoas que dizem: “Meu casamento deu errado, o Diabo entrou ali, fez a maior bagunça; o Diabo tomou conta de mim, eu não sabia o que estava fazendo, bati na minha esposa, mandei meus filhos embora, etc.” O Diabo acaba sempre sendo o responsável e os homens ficam isentos de culpa, pois agiram debaixo da influência do Diabo. Isso pode ser visto nos grandes tele-evangelistas dos Estados Unidos. Um deles, depois de um grande e comprovado escândalo moral, foi à televisão e disse: “Irmãos, eu sei o que fiz, mas foi o Diabo que me levou a fazer, eu não sabia o que estava fazendo, o Diabo fez isso”. Esse é o resultado, quanto à responsabilidade individual. O caminho do quebrantamento, do arrependimento, da mortificação fica cada vez mais distante à medida que a ênfase recai nesse tipo de coisa. Alguns meses atrás recebemos um convite que dizia o seguinte: “Achamos que o Brasil está vivendo um momento de grande avivamento espiritual, e há uma mudança na liturgia e um retorno dos dons espirituais, mas notamos que está faltando uma coisa essencial e queremos convidar o irmão a participar como preletor de uma série de conferências sobre santidade”. É a primeira conferência sobre santidade, por achar que está faltando santidade no avivamento. Há o avivamento, mas está faltando santidade, então vamos promover um simpósio sobre santidade.

5. O movimento tende a criar uma obsessão doentia por Satanás, demônios e as coisas do ocultismo. A cosmovisão da Escritura é a seguinte: a Bíblia não nos manda olhar o mundo pela ótica da atuação dos demônios, embora nos ensine a reconhecer a presença deles. O problema do pessoal que abraçou o movimento de “Batalha Espiritual” é que eles olham o mundo dessa perspectiva, filtrada pela atuação dos demônios. Portanto, eles vêem demônios atuando em todas as coisas. Essa não é a cosmovisão da Bíblia. Essa é a maneira do mundo ver as coisas, dos povos pagãos do passado e das religiões gregas do passado, em que para cada árvore, cada casa, cada pedra, havia uma fada, um duende ou coisa dessa natureza; era uma visão pagã do mundo e não uma visão bíblica. A Bíblia reconhece a presença e atuação do inimigo, mas não nos ensina a viver como se em cada esquina houvesse um demônio esperando para nos devorar.

Estivemos, há alguns dias, em uma certa cidade. Ficamos hospedados na casa de um pastor que abraçou o movimento de “Batalha Espiritual”. Ele nos contou que o menino dele, de seis anos de idade, não conseguia dormir mais sozinho no quarto e vinha sempre para o quarto dele. Perguntamos como isso aconteceu, e ele contou que quando chegaram à cidade, a Igreja alugou um apartamento para a sua família; depois, com o crescimento da Igreja, o Conselho resolveu comprar uma casa que havia na região. Ele e sua família mudaram-se para a nova casa. Na primeira e também na segunda noite que passaram na casa, eles foram acordados pelos gritos da empregada “urrando” e se batendo pelos corredores; e o menino presenciou tudo. O pessoal da região dizia que a razão estava no fato da casa ser mal assombrada. A Igreja a havia comprado porque era uma casa barata, que ninguém quis comprar. Então, uma senhora da Igreja, que tem o ministério de quebrar maldições, foi levada à casa para exorcizá-la, e o menino presenciou tudo. A mulher foi de quarto em quarto amarrando e desfazendo toda a obra maligna, etc. Daquele dia em diante o problema não se repetiu mais. Depois de ouvir o pastor, fizemos com que ele visse que estava enganado, o problema continuava. O filho dele não estava conseguindo dormir. O problema era que o menino viu tudo o que fizeram e ficou com a convicção de que mesmo no recinto de um lar, debaixo da graça e proteção do Cordeiro, a qualquer momento ele poderia ser atacado por entidades malignas. Mas o fato não é apenas que esse menino vai crescer traumatizado; o pai dele já estava obcecado e centenas de crentes no Brasil, em nossas Igrejas, vivem obcecados e com medo disso. Essa não é a maneira bíblica de ver o mundo. Essa é a visão pagã do mundo. Satanás, e não Cristo, tem se tornado o centro do ministério de muitos. Cristo deixou de ser o centro do ministério de muita gente, e o seu lugar de primazia foi ocupado pelo Diabo e sua atuação.

6. O movimento trouxe de volta uma heresia que a Igreja já havia descartado há muito tempo, o dualismo. O maniqueísmo, para ser mais exato. Como todos sabem, essa corrente de pensamento ensina que o mundo é controlado por duas forças iguais, o bem e o mal. A Igreja já condenou isso como heresia. O que acontece no mundo não é determinado pelo conflito de duas forças opostas, uma boa e outra má, como se Deus e o Diabo fossem iguais e estivessem lutando pelo controle do mundo. Pelo contrário, o ensino das Escrituras é que Deus é o Senhor; Ele tem todas as coisas debaixo do Seu controle e o Diabo não mexe um dedo sem a permissão de Deus. Ele só vai aonde Deus permite. O Diabo é apenas uma criatura, mas do jeito que ele é pintado nesse movimento parece que ele é um poder, senão igual, mas pelo menos independente de Deus. Ele faz o que quer e Deus é que tem que vir atrás para consertar. O Diabo não é um poder independente de Deus; ele só faz o que Deus permite, e Deus o usa inclusive nos Seus propósitos; é por isso que dissemos que essa teologia não brotaria no solo calvinista, reformado. Isso só poderia brotar na teologia arminiana, segundo a qual praticamente Deus não tem controle nenhum; o Diabo faz o que lhe apraz e os homens também.

7. O movimento faz uma confusão entre mal moral e mal situacional. Mal moral é o pecado, nossa atividade pecaminosa, nossa culpa, nossos erros, nossa quebra da lei; o mal situacional é a miséria do homem, o fato dele adoecer, sofrer desastres, acidentes, opressão econômica; enfim, tudo aquilo que oprime o ser humano. Quando Jesus estava aqui nesse mundo, Ele agiu de duas maneiras diante do mal: quando Ele encontrava o mal moral, ele não expulsava. Ele dizia à pessoa: arrependa-se e me siga; quando Ele encontrou uma prostituta, um Zaqueu, não expeliu nenhum demônio da ganância de Zaqueu, nem expeliu nenhum demônio de prostituição; quando se diz lá que Maria Madalena tinha sete demônios, não quer dizer que algum deles era de prostituição ou que causava prostituição. Prostituição, nas Escrituras, sempre em última análise é responsabilidade do ser humano e é por isso que Deus vem tratar com o ser humano. De nada valeu a desculpa de Eva e nem a de Adão, colocando a culpa no Diabo. Deus não Se deixou enganar, eles foram considerados responsáveis e estavam debaixo da ira de Deus. Quando Jesus encontra o mal moral, a atitude dele é de repreender, exortar ao arrependimento e mandar que as pessoas O sigam; Jesus só usa o modo ekbalístico de ministério quando encontrava pessoas aprisionadas pelo Diabo em termos de doença, pessoas epilépticas, pessoas possuídas pelo maligno. Mas quando via um mal moral Ele nunca expulsava demônios. O problema do movimento de “Batalha Espiritual” é que eles misturam as duas coisas e dizem que o ministério de expelir demônios se aplica a todas as circunstâncias. Isso não pode ser sustentado biblicamente, pois pecado não se resolve amarrando demônio; pecado não se resolve expulsando demônio. É verdade que a Bíblia diz que o Diabo nos tenta, não estamos negando esse fato; isso seria negar o que a Bíblia diz com clareza. Mas se pecamos, em última análise, a responsabilidade é nossa, somos nós que pecamos e o Diabo não vai levar a culpa disso.

Que fazer, então? - Essas são algumas críticas e preocupações. Como então a Igreja deve resistir e enfrentar esse problema? Como deve estar pronta para a batalha? Qual o ensino bíblico sobre o assunto? Começaremos dizendo que as Escrituras verdadeiramente afirmam a existência e a realidade das forças espirituais do mal. No texto que lemos, Efésios 6, Paulo fala sobre essas forças espirituais numerosas, organizadas e lideradas por Satanás. Elas são poderosas, perversas, más, astutas, inteligentes e estão em franca oposição a Deus, a Cristo e à Sua Igreja. Esse quadro é muito claro nas Escrituras e não podemos negar e nem mesmo questionar essa realidade. Nós estamos num combate, e essas forças espirituais estão presentes, continuamente nos atacando. Mas cremos que o movimento “Batalha Espiritual” deixa de ensinar o que é mais importante: Essas forças malignas já estão derrotadas. O modo como o movimento leva seus adeptos a brigar com o Diabo, a confrontar essas forças malignas, sugere que Satanás é o senhor do mundo. Assim, o ensino bíblico da vitória de Cristo tem sido colocado de lado. A Bíblia nos fala sobre isso usando uma linguagem bastante diferente, usando figura de campo semântico diferente. O ponto central é que, na cruz, Cristo ganhou a batalha contra as hostes espirituais do mal, contra Satanás. Como é que as Escrituras nos descrevem isso? Em Gênesis 3:15, está dito que viria um descendente da mulher, semente da mulher, que esmagaria a cabeça da serpente; e a Escritura não deixa dúvida que isso aconteceu na cruz do calvário. A figura de “esmagar a cabeça” não poderia ser mais apropriada ou seja: foi dado um golpe final, não há retorno, foi dado um golpe mortal. Falando uma vez sobre esse assunto, um gaúcho chegou a mim e disse: “Pastor, se o senhor quiser enriquecer esse ponto, o senhor pode acrescentar a minha experiência. Eu sou gaúcho lá dos pampas e lido com gado e a nossa experiência lá é que quando a gente esmaga a cabeça da cobra de manhã ou à tarde, ela vai ficar tremendo, se retorcendo até à noite. Mas passa o dia todo se mexendo, apesar da cabeça já ter sido definitivamente esmagada.” Essa figura ilustra bem o ensino da Escritura de que Cristo já desfechou o golpe final, não há retorno para Satanás. Em Colossenses 2: 14-15 Paulo diz: “tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz”. Essa linguagem vem do campo militar, essa idéia de despojar, de expor ao desprezo, triunfar é uma linguagem que vem das batalhas do mundo antigo. Quando um adversário era vencido ele sabia que ia ser despojado, o vencedor lhe tirava os bens, as mulheres, os filhos, o gado e ainda levava as armas do guerreiro vencido; ele era completamente despojado, ao ponto de algumas traduções modernas, em vez de dizer “despojando” dizem “desarmando”, porque esse era o sentido de despojamento. Todas as armas da cidade vencida eram levadas. A cidade era desarmada para que não houvesse outra rebelião. Várias traduções modernas dão preferência a “desarmar”, transmitindo a idéia de que Cristo desarmou, na cruz, os principados e potestades, expondo-os publicamente ao desprezo e triunfando deles na cruz. Essa figura é bastante conhecida - “o triunfo romano”; um general, voltando vitorioso para sua cidade, entrava em triunfo com os prisioneiros amarrados atrás dele. E aí as mulheres, as crianças e os velhos jogavam terra, tomate, nos derrotados. Eles eram expostos ao desprezo. O apóstolo Paulo deliberadamente está dizendo que, na cruz, Cristo desarmou os principados e potestades; é a mesma expressão de “principados e potestades” que aparece em Efésios 6. Desarmou, despojou, tirou tudo em que eles confiavam. O inimigo foi deixado despido, nu, sem nada e exposto ao desprezo. Na cruz do Calvário Cristo triunfou deles. A Escritura afirma isso de forma indiscutível. Em João 12: 31-33 Jesus diz aos discípulos: “Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso. E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo. Isto dizia, significando de que gênero de morte estava para morrer”. Nessa passagem, o Senhor Jesus Cristo está dizendo que na Sua morte o príncipe desse mundo seria expulso. Em resumo, Ele está dizendo a mesma coisa que Paulo, em Colossenses 2:14,15; e que Moisés escreveu em Gênesis 3:15. As expressões “esmagar a cabeça”, “desarmar”, e “expulsar o príncipe desse mundo” referem-se, todas elas, a Satanás. Não há qualquer referência no Evangelho de João à expulsão de demônios que Jesus tenha feito. Os relatos de expulsão de demônios estão apenas nos Evangelhos sinópticos: Mateus, Marcos e Lucas. Por que João não narra nenhuma expulsão de demônios? A resposta é a seguinte: João estava preocupado com a maior de todas as expulsões, a expulsão central. Na Sua morte, Jesus expulsou definitivamente a Satanás, o príncipe desse mundo. João, assim, não narra outras expulsões de demônios.

Voltando a Efésios 6, considerando as peças da armadura, veremos que cada uma delas nada mais é do que tudo aquilo que pertence, naturalmente, ao crente, a qualquer um: “verdade de Deus”, “justiça de Cristo”, “fé”, “evangelho” e “palavra de oração”. Não há na passagem nenhuma arma secreta. Todos os crentes em Cristo Jesus possuem essas armas. Para muitos, a armadura é o próprio Cristo. Revestir-se da armadura de Deus é a mesma coisa que revestir de Cristo, em quem estão todos os tesouros da sabedoria e da ciência. Não há nada no texto que dê margem às técnicas especiais de caça ao Diabo ensinadas pelo movimento de “Batalha Espiritual”.

A título de uma aplicação final, devemos dizer que a Igreja deve tomar duas linhas: Em primeiro lugar, precisamos estar conscientes de que estamos envolvidos numa guerra espiritual. Na realidade, conscientes da atuação dos demônios. As pessoas que estão lá fora, no mundo, estão debaixo do poder deles e a Igreja tem que ter consciência disso. Em segundo lugar, mais do que em qualquer outro momento da sua história, a Igreja deve fincar os pés na Escritura e fazer da Escritura o seu manual prático. Aquilo que não puder ser provado pela Escritura, ou deduzido de uma forma legítima da Escritura, deve ser rejeitado e colocado fora da nossa vida, da nossa Igreja e da nossa prática de ministério. A chamada da Igreja, a essa altura, é para a suficiência da Escritura, e todas as nossas práticas devem passar por esse crivo. A nossa oração a Deus, o nosso desejo é que nos Seminários, na Igreja evangélica brasileira, tomemos uma posição de firmeza sem negar a realidade dessas coisas, combatendo-as biblicamente, tomando toda a armadura de Deus que nos é concedida em Cristo. Que Ele nos abençoe!

*O Rev. Augustus é pastor presbiteriano, tem mestrado em Novo Testamento pela Potschefstroom University for Christian Higher Education, na África do Sul, e doutorado em Hermenêutica e Estudos Bíblicos pelo Westminster Theological Seminary, Filadélfia, USA. Atualmente é coordenador do Departamento de Novo Testamento do Centro de Pós-Graduação Andrew A. Jumper, em São Paulo.